A RTP virou um confessório!

Depois de assistir na integra a temida entrevista a José Sócrates (não lhe reconheço títulos nem sequer excelência), admito que foi uma boa jogada de marketing da RTP - que espero vir a ser privatizada rapidamente - como os ratings efectivamente mostraram.

Em vez de ser politicamente correcto, não o vou ser. Esta entrevista não foi de serviço público, foi uma mera iniciativa de marketing caseira para mostrar a cara de um monstro que levou Portugal à situação financeira de estar de joelhos a pedir financiamento para pagar a dívida que as suas políticas e compadrios causaram. Maior traidor à pátria, não conheço senão esta personagem que infelizmente ainda exerce a cidadania portuguesa.

Apoiaria de bom grado uma iniciativa pública de premiar esta personagem com o título de persona non grata ad eternum sendo despojado da sua nacionalidade pelo enormíssimo descalabro que causou a milhões de Portugueses. É como se o ar da casa se tornasse mais limpo e fresco!

PSP e Exército cercam moradores da Bela Vista

Após os violentos confrontos que resultaram na morte de um delinquente após este se despistar de moto, ao fugir da polícia, a PSP e o Exército, actuando em conformidade, foram chamados a este bairro problemático para instaurar a ordem pública, cercando o bairro da Bela Vista, colocando checkpoints onde todos os visitantes e moradores eram revistados à procura de armas e droga, e quando necessário distribuindo bastonadas e tiros de borracha nos grupos de jovens que teimavam em incendiar viaturas e caixotes de lixo além do típico apedrejamento de pessoas, carros e autocarros.

Com o governo a chegar a meio do mandato, começou a fase de emagrecimento da função pública.
Sinceramente, acho que é - ou já devia ter sido - a altura para a redução do número de efectivos ligados à prestação de serviços públicos.

É certo que esta medida vai levar a um aumento da taxa de desemprego ou passagem à reforma de cada vez mais portugueses. Não me surpreenderia se a taxa se fixasse nos 20%. Contudo, pensando bem, qual a alternativa? Continuar a pedir subsidios da UE para cobrir as nossas despesas, como o líder do PS argumenta, sem mexer na máquina do Estado? Não será esta ideia, uma irresponsabilidade em si e um desrespeito pelos contribuintes dos outros estados da UE?

Se o objectivo é poupar e cortar nas despesas do Estado - e quem melhor para isso que um governo liberal de direita - é perfeitamente claro para toda gente - tirando uns quantos iluminados do PS que ainda sonham acordados com o poder - que a saída de efectivos do Estado é e deve ser uma das alternativas.

Mas despedir funcionários não chega. É necessário encerrar ou privatizar empresas públicas deficitárias - caso da CP, Metro Lisboa - acabar com comissões, conselhos e fundações que não servem para nada senão captar verbas do erário público para fins puramente privados, pessoais e partidários, como é o caso da fundação Mário Soares.

É a altura de re-organizar e estruturar a Administração Pública e aumentar a eficiência e eficácia dos serviços públicos, quer pela simplicação dos organismos administrativos e melhoramento dos processos internos do Estado. Essa é a única alternativa real que vejo neste momento.