2013-03-15

Com o governo a chegar a meio do mandato, começou a fase de emagrecimento da função pública.
Sinceramente, acho que é - ou já devia ter sido - a altura para a redução do número de efectivos ligados à prestação de serviços públicos.

É certo que esta medida vai levar a um aumento da taxa de desemprego ou passagem à reforma de cada vez mais portugueses. Não me surpreenderia se a taxa se fixasse nos 20%. Contudo, pensando bem, qual a alternativa? Continuar a pedir subsidios da UE para cobrir as nossas despesas, como o líder do PS argumenta, sem mexer na máquina do Estado? Não será esta ideia, uma irresponsabilidade em si e um desrespeito pelos contribuintes dos outros estados da UE?

Se o objectivo é poupar e cortar nas despesas do Estado - e quem melhor para isso que um governo liberal de direita - é perfeitamente claro para toda gente - tirando uns quantos iluminados do PS que ainda sonham acordados com o poder - que a saída de efectivos do Estado é e deve ser uma das alternativas.

Mas despedir funcionários não chega. É necessário encerrar ou privatizar empresas públicas deficitárias - caso da CP, Metro Lisboa - acabar com comissões, conselhos e fundações que não servem para nada senão captar verbas do erário público para fins puramente privados, pessoais e partidários, como é o caso da fundação Mário Soares.

É a altura de re-organizar e estruturar a Administração Pública e aumentar a eficiência e eficácia dos serviços públicos, quer pela simplicação dos organismos administrativos e melhoramento dos processos internos do Estado. Essa é a única alternativa real que vejo neste momento.

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