O antigo líder parlamentar do PSD Duarte Lima, que apoiou Santana Lopes noutros congressos, anunciou hoje que vai estar ao lado da candidatura de Pedro Passos Coelho nas directas de 31 de Maio. Domingos Duarte Lima afirmou que Passos Coelho pode trazer "uma lufada de ar fresco" ao partido por ser "uma alternativa completamente nova, sem qualquer responsabilidade na governação do PSD nos últimos anos".
O social-democrata argumenta que o ex-líder da JSD é o melhor candidato "pelas suas propostas programáticas já conhecidas, experiência política, moderação e equilíbrio e também por ser uma alternativa completamente nova, sem qualquer responsabilidade na governação do PSD nos últimos anos". Pedro Passos Coelho, concluiu, é quem "melhor pode trazer ao PSD uma lufada de ar fresco, um discurso novo, reconquista do centro político perdido e ser um candidato vencedor em 2009".
O antigo presidente do grupo parlamentar do PSD, quando Cavaco Silva era líder e primeiro-ministro, explica que a sua opção por Passos Coelho em vez de Ferreira Leite ou Santana Lopes, que apoiou em congressos anteriores. "Essa opção não envolve nenhum juízo de menor consideração pessoal ou política pelos outros dois principais candidatos, o dr. Santana Lopes e dra. Manuela Ferreira Leite. Ambos são dois dos políticos com o maior relevo na vida do PSD", disse.
Além disso, "embora todos os militantes do PSD tenham obrigação de ser solidários com o passado do partido naquilo que teve de positivo e negativo", esta eleição "não é o momento para ajustar contas com o passado".
As eleições directas para a liderança do PSD realizam-se a 31 de Maio e há cinco candidatos: Pedro Passos Coelho, Manuela Ferreira Leite, Pedro Santana Lopes, Mário Patinha Antão e António Neto da Silva.
in Lusa.
Eu apoio o Pedro Passos Coelho. Pelas razões apontadas por Duarte Lima, pelo Futuro do PSD e mais outras.
Não suporto o populismo de Santana, que quer vender aos militantes e portugueses, "gato por lebre" e que vê o exercício de um cargo político de primeiro-ministro como uma oportunidade para mais tarde desempenhar cargos de consultoria em empresas privadas - e foi o próprio que o disse numa entrevista televisiva. Representa o presente demasiado presente do PSD.
Não aguento o ar pesado, bafiento e "cheiro a naftalina" da Manuela Ferreira Leite. Congrega em si o passado do PSD. Está fora de moda. Concordância com uma Ministra da Educação que aumentou de sobremaneira as propinas nas universidades públicas? Com uma Ministra das Finanças que aumentou os impostos aos portugueses? O que é que acham que vai ser o resultado eleitoral com uma personagem destas à frente do PSD? Igual ou pior que o das últimas legislativas!
2008-05-11
Artistic 2
Nos próximos dias o "Social Democracia", tal como os candidatos à liderança do PSD, vai dar-vos Música!
2008-05-04
Nos Açores
Bancos não dão crédito ao PSD e situação é "muito delicada".
in Público.
Partido sem dinheiro para pagar multa do processo Somague
A coima aplicada ao PSD no âmbito de um financiamento ilegal [VERGONHA] realizado pela empresa Somague poderá ser paga até 2010, em quatro prestações, sem juros. O presidente do Tribunal Constitucional (TC) foi sensível aos argumentos de que o partido se encontra mal financeiramente [OOOOOooohh] e sem hipótese de conseguir crédito junto da banca [como não meteram o Cadilhe no BCP, o que é que estavam à espera?]. Os restantes condenados no processo tiveram dez dias para liquidar a coima e já o fizeram.
O procedimento do juiz Rui Moura Ramos está previsto no regime das contra-ordenações e foi usado noutras situações semelhantes, relativas a multas aplicadas a partidos.
O presidente do TC recebeu uma carta do secretário-geral do PSD, datada de 3 de Abril, onde José Ribau Esteves alegava que caso o partido liquidasse o montante em causa (268.415 euros), neste momento, a sua sobrevivência [HAHAHAHA]e a da própria democracia [é para rir, não é?] estariam em risco.
No documento, que se encontra junto ao processo arquivado no TC, o número dois de Luís Filipe Menezes começava por "expressar conformação com as sanções aplicadas", adiantando que as pretende cumprir.
Mas depois acrescentava: "Contudo, dada a muito delicada situação financeira que o PSD atravessa de momento e a indisponibilidade de crédito, revela-se-lhe da maior dificuldade - sob pena de afectar seriamente ao desempenho de funções democráticas que constitucional e legalmente lhe estão cometidas [almoçaradas, jantaradas, comissões de agências de comunicação, borlas, gasóleo, portagens] - assegurar o cumprimento imediato das sanções."
Ribau Esteves solicitou, assim, autorização para o pagamento em quatro prestações de 67.103 euros [mas alguém acredita que o PSD vai conseguir pagar isto em quatro prestações?], a primeira das quais a ser liquidada a 31 de Agosto deste ano. E pediu que fosse "sustido qualquer provimento executivo" até à decisão relativa ao requerimento.
Não foi acrescentado ao processo qualquer documento que pudesse atestar das dificuldades financeiras do PSD [as contas nunca foram públicas e não eram agora que o seriam, ter que justificar movimentações de 1.800 milhões de euros é bastante chato]. A actual e a anterior liderança do PSD têm vindo a avançar diferentes valores relativamente às dívidas do partido (ver texto nesta página). Miguel Macedo, ex-secretário-geral, garante que deixou um passivo bancário menor do que o que encontrou, que se situará nos dois milhões de euros. A direcção de Luís Filipe Menezes avançou, após ser eleita, que existia um passivo de 13,5 milhões de euros, a que se deveriam somar 15 milhões de dívidas a terceiros [ventos de Gaia...].
1.ª prestação em Agosto
O presidente do TC respondeu no dia 10 de Abril à carta de Ribau Esteves, aceitando exactamente os termos e as datas de pagamento sugeridas pelos sociais-democratas, e indicando as referidas guias dos pagamentos: 31 de Agosto de 2008, 30 de Janeiro de 2009, 31 de Julho de 2009 e a última a 31 de Dezembro de 2009.
Nesse mesmo dia, Rui Moura Ramos notificava a Somague, bem como os outros condenados no processo, de que teriam dez dias para cumprir as penalizações. José Vieira de Castro, o ex-secretário-geral do PSD, condenado a pagar dez mil euros, foi o primeiro a fazê-lo. E, no dia 24 de Abril, quer a Somague (600 mil euros), quer o seu administrador na altura, Diogo Vaz Guedes (dez mil euros), também o fizeram.
O regime de contra-ordenações estabelece que uma autoridade pode autorizar o pagamento em prestações de multas, não podendo a última delas ir além dos dois anos após o trânsito em julgado da decisão e implicando a falta de pagamento de uma prestação o vencimento de todas as outras.
O PSD foi condenado a pagar, em Fevereiro deste ano [e dois meses depois o Ribau responde ao TC], 35 mil euros de multa (um quarto do valor máximo previsto por lei, para uma infracção de financiamento ilegal de partido), a que acresceu o valor do donativo indirecto, pago pela Somague, no âmbito das autárquicas de 2001 (233.415 euros).
Este montante foi facturado à Somague pela empresa de publicidade Novodesign, e é uma verba 20 vezes superior ao limite máximo imposto pela lei, cerca de dez mil euros, para donativos a partidos políticos.
O caso surgiu depois de a Direcção-Geral dos Impostos ter enviado à Entidade das Contas e Financiamentos Políticos (integrada no Tribunal Constitucional) o resultado de uma inspecção à Novodesign feita em 2006. Durante essa diligência, foi apreendida uma factura emitida à Somague, mas relativa a material de propaganda do PSD.
Quer o então secretário-geral do partido, José Luís Arnaut, quer a empresa que produziu o material de propaganda e os seus administradores, foram pronunciados pelo Ministério Público, mas acabaram por ser ilibados pelo TC [muito conveniente].
Se a maior parte da população portuguesa não dá crédito ao PSD, então eram os bancos que iriam dar crédito por eles? E ainda falam que a banca não está com o povo...
Partido sem dinheiro para pagar multa do processo Somague
A coima aplicada ao PSD no âmbito de um financiamento ilegal [VERGONHA] realizado pela empresa Somague poderá ser paga até 2010, em quatro prestações, sem juros. O presidente do Tribunal Constitucional (TC) foi sensível aos argumentos de que o partido se encontra mal financeiramente [OOOOOooohh] e sem hipótese de conseguir crédito junto da banca [como não meteram o Cadilhe no BCP, o que é que estavam à espera?]. Os restantes condenados no processo tiveram dez dias para liquidar a coima e já o fizeram.
O procedimento do juiz Rui Moura Ramos está previsto no regime das contra-ordenações e foi usado noutras situações semelhantes, relativas a multas aplicadas a partidos.
O presidente do TC recebeu uma carta do secretário-geral do PSD, datada de 3 de Abril, onde José Ribau Esteves alegava que caso o partido liquidasse o montante em causa (268.415 euros), neste momento, a sua sobrevivência [HAHAHAHA]e a da própria democracia [é para rir, não é?] estariam em risco.
No documento, que se encontra junto ao processo arquivado no TC, o número dois de Luís Filipe Menezes começava por "expressar conformação com as sanções aplicadas", adiantando que as pretende cumprir.
Mas depois acrescentava: "Contudo, dada a muito delicada situação financeira que o PSD atravessa de momento e a indisponibilidade de crédito, revela-se-lhe da maior dificuldade - sob pena de afectar seriamente ao desempenho de funções democráticas que constitucional e legalmente lhe estão cometidas [almoçaradas, jantaradas, comissões de agências de comunicação, borlas, gasóleo, portagens] - assegurar o cumprimento imediato das sanções."
Ribau Esteves solicitou, assim, autorização para o pagamento em quatro prestações de 67.103 euros [mas alguém acredita que o PSD vai conseguir pagar isto em quatro prestações?], a primeira das quais a ser liquidada a 31 de Agosto deste ano. E pediu que fosse "sustido qualquer provimento executivo" até à decisão relativa ao requerimento.
Não foi acrescentado ao processo qualquer documento que pudesse atestar das dificuldades financeiras do PSD [as contas nunca foram públicas e não eram agora que o seriam, ter que justificar movimentações de 1.800 milhões de euros é bastante chato]. A actual e a anterior liderança do PSD têm vindo a avançar diferentes valores relativamente às dívidas do partido (ver texto nesta página). Miguel Macedo, ex-secretário-geral, garante que deixou um passivo bancário menor do que o que encontrou, que se situará nos dois milhões de euros. A direcção de Luís Filipe Menezes avançou, após ser eleita, que existia um passivo de 13,5 milhões de euros, a que se deveriam somar 15 milhões de dívidas a terceiros [ventos de Gaia...].
1.ª prestação em Agosto
O presidente do TC respondeu no dia 10 de Abril à carta de Ribau Esteves, aceitando exactamente os termos e as datas de pagamento sugeridas pelos sociais-democratas, e indicando as referidas guias dos pagamentos: 31 de Agosto de 2008, 30 de Janeiro de 2009, 31 de Julho de 2009 e a última a 31 de Dezembro de 2009.
Nesse mesmo dia, Rui Moura Ramos notificava a Somague, bem como os outros condenados no processo, de que teriam dez dias para cumprir as penalizações. José Vieira de Castro, o ex-secretário-geral do PSD, condenado a pagar dez mil euros, foi o primeiro a fazê-lo. E, no dia 24 de Abril, quer a Somague (600 mil euros), quer o seu administrador na altura, Diogo Vaz Guedes (dez mil euros), também o fizeram.
O regime de contra-ordenações estabelece que uma autoridade pode autorizar o pagamento em prestações de multas, não podendo a última delas ir além dos dois anos após o trânsito em julgado da decisão e implicando a falta de pagamento de uma prestação o vencimento de todas as outras.
O PSD foi condenado a pagar, em Fevereiro deste ano [e dois meses depois o Ribau responde ao TC], 35 mil euros de multa (um quarto do valor máximo previsto por lei, para uma infracção de financiamento ilegal de partido), a que acresceu o valor do donativo indirecto, pago pela Somague, no âmbito das autárquicas de 2001 (233.415 euros).
Este montante foi facturado à Somague pela empresa de publicidade Novodesign, e é uma verba 20 vezes superior ao limite máximo imposto pela lei, cerca de dez mil euros, para donativos a partidos políticos.
O caso surgiu depois de a Direcção-Geral dos Impostos ter enviado à Entidade das Contas e Financiamentos Políticos (integrada no Tribunal Constitucional) o resultado de uma inspecção à Novodesign feita em 2006. Durante essa diligência, foi apreendida uma factura emitida à Somague, mas relativa a material de propaganda do PSD.
Quer o então secretário-geral do partido, José Luís Arnaut, quer a empresa que produziu o material de propaganda e os seus administradores, foram pronunciados pelo Ministério Público, mas acabaram por ser ilibados pelo TC [muito conveniente].
Se a maior parte da população portuguesa não dá crédito ao PSD, então eram os bancos que iriam dar crédito por eles? E ainda falam que a banca não está com o povo...
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