Num país, quando a política falha e a sociedade se afunda, o Estado deixa de funcionar. A segurança interna, protecção de ameaças externas, cuidados médicos e outros serviços públicos, podem tornar-se reféns de forças não-governamentais. Um caso gritante é o que se passou no Médio Oriente, uma situação de coabitação forçada no Líbano, e o conflito que daí resultou, levando Israel a tomar uma posição dura e sem-retorno. Esta guerra, entre o Hezbollah e as Forças de Defesa de Israel, não resultou de um complexo rapto de militares por parte de forças anti-Israel, mas sim da existência de uma força num Estado supostamente soberano que atacou deliberadamente civis israelitas. A resposta não se fez esperar, bastante actualizada nos tempos que correm. É a implementação da mesma táctica de guerra americana no Iraque em 2003, com vista a incutir um choque tremendo às forças inimigas e, no mínimo, desgastá-las.
De quem é a responsabilidade? Do Irão, por fornecimento de armas e financiamento da milícia libanesa. Especialmente do Líbano, por ter permitido o rearmamento no seu território. Dos países árabes circundantes, por não estarem interessados em que o Líbano fosse um estado soberano, e por lhes ser mais conveniente infligir um castigo divino ao Estado-judeu do que ajudar os seus semelhantes. Em vez de ajudar a construir um Estado forte e auto-suficiente, vimos a sua autoridade ser minada por forças que não se coadunam em usar tácticas terroristas. No outro lado, Israel já não têm paciência e responde pela única maneira que têm ao seu dispôr, a guerra. Por estar isolado e sem parceiros no médio-oriente, a diplomacia nunca foi uma opção a considerar e teve que encostar o Hezbollah à parede.
De quem é a responsabilidade? Do Irão, por fornecimento de armas e financiamento da milícia libanesa. Especialmente do Líbano, por ter permitido o rearmamento no seu território. Dos países árabes circundantes, por não estarem interessados em que o Líbano fosse um estado soberano, e por lhes ser mais conveniente infligir um castigo divino ao Estado-judeu do que ajudar os seus semelhantes. Em vez de ajudar a construir um Estado forte e auto-suficiente, vimos a sua autoridade ser minada por forças que não se coadunam em usar tácticas terroristas. No outro lado, Israel já não têm paciência e responde pela única maneira que têm ao seu dispôr, a guerra. Por estar isolado e sem parceiros no médio-oriente, a diplomacia nunca foi uma opção a considerar e teve que encostar o Hezbollah à parede.
Que não haja dúvida nenhuma, o único Estado forte naquela região do médio-oriente é Israel. Todos os outros Estados, excepto a Jordânia, estão minados pelo fundamentalismo, corrupção - o que aconteceu ao dinheiro da Comunidade Europeia enviado à Autoridade Palestiniana ? - e sede de vingança. E a comunidade internacional percebe claramente que Israel não pode aceitar o contínuo lançamento de rockets para o seu território. Pessoalmente, não sou pró-Israel, nem belicista, mas não posso estar ao lado de radicais que matam inocentes deliberadamente.
Hoje um acordo de cessar-fogo foi atingido, pelo Líbano, em representação do Hezbollah, e por Israel. Faço figas para que ambas as partes o respeitem. Mas sem a construção de um Líbano forte e independente, fará deste acordo, um mero prelúdio para a guerra.
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Links de informação:
Al-Jazeera.
YNet News.
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