A vida de um político não é fácil. As suas decisões são escrutinadas e, quando possível, postas em causa pelos adversários políticos. São as leis do jogo. Cada comunicado, comentando ou justificando a acção política, visa a sua defesa e/ou desacreditar a oposição. Às vezes torna-se enfadonho acompanhar o debate, outras, descobre-se a verdade.
Por vezes ponho-me a pensar quem é que quer ser político neste país. A triste sina deles é o constante combate e, não poucas vezes, ser posto em causa todo o trabalho desenvolvido em prol do povo, porque o lugar do político, quer seja um académico brilhante ou um empresário que subiu na vida pelo seu próprio pulso, é com o povo, a trabalhar com ele e para ele. Porém, a maneira como se chega lá não se faz a direito, de certeza! Acho que ultimamente, o discurso de credibilidade de Marques Mendes têm sido demasiado endógeno para um partido que está na oposição, e a opinião pública não o perdoa. Se quer ganhar, deve arriscar ser populista, mostrando que têm equipa e um partido coeso, com os seus ideais intactos.
Virando o disco, é praticamente letal para a carreira de um político - sim, porque chegar a membro do executivo Camarário ou do Governo não é para todos - ser posta em causa a sua credibilidade, devido a actos obscuros praticados na gestão do domínio público, que não se explicam senão pelo favorecimento de terceiros pela sua boa vontade no financiamento do partido ou qualquer outro grupo de indivíduos. O percurso como político de Isaltino Morais chega ao fim, de uma maneira nada brilhante. Resta-lhe o de ser empresário e continuar no jogo, mas agora, do outro lado.
Por vezes ponho-me a pensar quem é que quer ser político neste país. A triste sina deles é o constante combate e, não poucas vezes, ser posto em causa todo o trabalho desenvolvido em prol do povo, porque o lugar do político, quer seja um académico brilhante ou um empresário que subiu na vida pelo seu próprio pulso, é com o povo, a trabalhar com ele e para ele. Porém, a maneira como se chega lá não se faz a direito, de certeza! Acho que ultimamente, o discurso de credibilidade de Marques Mendes têm sido demasiado endógeno para um partido que está na oposição, e a opinião pública não o perdoa. Se quer ganhar, deve arriscar ser populista, mostrando que têm equipa e um partido coeso, com os seus ideais intactos.
Virando o disco, é praticamente letal para a carreira de um político - sim, porque chegar a membro do executivo Camarário ou do Governo não é para todos - ser posta em causa a sua credibilidade, devido a actos obscuros praticados na gestão do domínio público, que não se explicam senão pelo favorecimento de terceiros pela sua boa vontade no financiamento do partido ou qualquer outro grupo de indivíduos. O percurso como político de Isaltino Morais chega ao fim, de uma maneira nada brilhante. Resta-lhe o de ser empresário e continuar no jogo, mas agora, do outro lado.
Sem comentários:
Enviar um comentário