O social-democrata Nuno Morais Sarmento criticou a forma como o PSD deixou arrastar o polémico assunto da substituição do Provedor da Justiça e criticou, em declarações à Rádio Renascença, a proposta do CDS-PP de transferir para o presidente da AR, Jaime Gama, a resolução do caso.
Em declarações no programa "Falar Claro" da Renascença, o presidente do Conselho de Jurisdição Nacional social-democrata admitiu que "o PSD não devia ter-se deixado neste jogo durante sete meses". "Foram sete meses que passaram", frisou. “O PSD indicava nomes e o PS nunca disse que não", rematou.
Nuno Morais Sarmento garantiu ainda que "se estivesse no lugar de quem, no PSD, teve este processo na mão, não teria chegado tão longe, teria tratado mais cedo”. “Desde logo pela dignidade que o cargo envolve e pelo destruir de valor da instituição neste processo", acrescentou.
"O que incomoda aqui não é tanto o PS ou o PSD, nem a pessoa A ou B. É que o país assiste, mais uma vez, à destruição da instituição (...) O que nós estamos a fazer é destruir a instituição, estamos a desvalorizar o Provedor de Justiça neste processo", concluiu.
...
Nuno Morais Sarmento alertou ainda para a possibilidade de bloqueio do sistema de nomeações no quadro parlamentar se o PS pretender resolver a questão da sucessão de Nascimento Rodrigues sem o PSD.
"Iniciar aqui um percurso desse tipo significa bloquear o sistema porque temos 30, 40 ou 50 cargos de eleição em instituições que são fundamentais para a democracia, portanto se o PS entra numa deriva por aí depois vai resolver os outros 30 com os outros partidos?", questionou. "Não seria bom para o sistema deixar o PSD de fora".
2009-03-24
Falando de responsabilidade...
Lembro-me que há cerca de 1 ou 2 anos atrás, aquando da criação de uma empresa pública de meios aéreos dedicada à Protecção Civil ( Empresa de Meios Aéreos), lembro-me da terrível campanha negativa que passou nos jornais.
Para já devo esclarecer que costumo ler o Expresso e o Público frequentemente por serem os que me inspiram mais confiança. Contudo, tenho uma enorme desconfiança na classe profissional ligada a este meio por serem :
a) Pressionáveis por interesses económicos e de progressão na carreira.
b) Por vezes ignorantes na matéria que abordam.
c) Tomarem partido pessoal em artigos de investigação de figuras públicas.
Os jornalistas são de facto considerados, a par dos políticos, como os que menos inspiram confiança pela nossa sociedade (e são estes que se intitulam de poder e contra-poder, engraçado, não é?)
Ora, nessa altura, grande parte das notícias que veiculavam na comunicação social - mais do tipo opinião pessoal / artigos remunerados por empresas do meio - eram contra a formação da Empresa de Meios Aéreos, e mais concretamente, punham em causa a aquisição dos helicópteros a título permanente pelo Estado e lançavam objecções ao tipo de helicóptero a adquirir - Kamov KA-32 ABC de fabrico russo.
Falando de competência, e passados estes 2 anos desde o início da sua aquisição, treino e formação do pessoal, experiência e operação, começamos nós, Portugueses, a constatar pela televisão, a vantagem de ter meios aéreos disponíveis em PERMANÊNCIA durante todo o ano para o combate aos incêndios florestais. Para missões de resgate a náufragos. Para vigilância e apoio às forças policiais. Entre outras.
Falando de responsabilidade, os "pais" da criação da empresa de meios aéreos tomaram a decisão acertada de prosseguir uma política (esta sim, uma política a sério) de aquisição de meios e recrutamento de pessoal, manutenção e operação durante todo o ano, à semelhança do que os OUTROS PAÍSES FAZEM. Estão de parabéns.
Falando de tomar partidos, sabemos muito bem quem é que se pôs contra esta ideia. Quem investiu meios e fundos para atacar, denegrir, dificultar, tornar impossível a aquisição das aeronaves e levar a bom porto este projecto.
Falando de irresponsabilização, tivemos empresários, comentadores políticos, especialistas, professores universitários, banqueiros, e outros doutores , movidos por interesses egoísticas, empresariais e partidários, por serem a "oposição" e por não serem capaz de defender o que é melhor para Portugal, que se colocaram contra este projecto. A estes não serão assacadas culpas mas fica o registo da sua posição.
Argumentavam que os Kamov, por não serem aeronaves certificadas para a operação e por ser um processo que leva tempo (Espanha já os usa para as mesmas funções que em Portugal há bastante tempo, invocar falta de certificados é tentar ganhar a guerra na "secretaria"), nem poderem ser usados para operações comerciais (o que é estúpido argumentar visto que esse objectivo está claramente fora do âmbito de utilização deste meio, um helicóptero médio-pesado adaptado a combate a incêndios florestais, transporte de acidentados e exclusivamente ao serviço do Estado) e que tinham sérias desvantagens técnicas (o que é uma grande mentira já que é considerado um excelente helicóptero pelos pilotos e com décadas de provas dadas em todos os meios), não podiam ser utilizados. O que na verdade queriam dizer é que se fosssem privados já poderiam. Curioso, não?
Se não existissem estes meios aéreos em permanência teríamos tido um grande desastre ambiental na mata do Gerês. Numa altura crítica e "anormal" para o que se esperava nesta altura do ano. Tenho a certeza disso.
Ainda mais, também tenho a certeza de que no que toca a políticas que levam a aumento de despesas do Estado, teremos sempre uma classe de "privilegiados" da política que estarão sempre contra tal medida, e que , curiosamente ... ou não ... enriqueceram "ilegitimamente", privatizando serviços e onerando os contribuintes, tais como o muito recentemente badalado conselheiro de Estado Dias Loureiro, antigo administrador da Sociedade Lusa de Negócios, que muito contribuiu para o enriquecimento desta empresa, à custa de contratos milionários com o Estado ( só para terem uma ideia, o custo por hora de uma aeronave medicalizada era de 900 contos em Portugal, 50% mais do que em Espanha, cerca de 600 contos ) .
Ricos negócios que a SLN tinha com o Estado. E agora? Ah pois é, o PSD já não está no governo.
Para já devo esclarecer que costumo ler o Expresso e o Público frequentemente por serem os que me inspiram mais confiança. Contudo, tenho uma enorme desconfiança na classe profissional ligada a este meio por serem :
a) Pressionáveis por interesses económicos e de progressão na carreira.
b) Por vezes ignorantes na matéria que abordam.
c) Tomarem partido pessoal em artigos de investigação de figuras públicas.
Os jornalistas são de facto considerados, a par dos políticos, como os que menos inspiram confiança pela nossa sociedade (e são estes que se intitulam de poder e contra-poder, engraçado, não é?)
Ora, nessa altura, grande parte das notícias que veiculavam na comunicação social - mais do tipo opinião pessoal / artigos remunerados por empresas do meio - eram contra a formação da Empresa de Meios Aéreos, e mais concretamente, punham em causa a aquisição dos helicópteros a título permanente pelo Estado e lançavam objecções ao tipo de helicóptero a adquirir - Kamov KA-32 ABC de fabrico russo.
Falando de competência, e passados estes 2 anos desde o início da sua aquisição, treino e formação do pessoal, experiência e operação, começamos nós, Portugueses, a constatar pela televisão, a vantagem de ter meios aéreos disponíveis em PERMANÊNCIA durante todo o ano para o combate aos incêndios florestais. Para missões de resgate a náufragos. Para vigilância e apoio às forças policiais. Entre outras.
Falando de responsabilidade, os "pais" da criação da empresa de meios aéreos tomaram a decisão acertada de prosseguir uma política (esta sim, uma política a sério) de aquisição de meios e recrutamento de pessoal, manutenção e operação durante todo o ano, à semelhança do que os OUTROS PAÍSES FAZEM. Estão de parabéns.
Falando de tomar partidos, sabemos muito bem quem é que se pôs contra esta ideia. Quem investiu meios e fundos para atacar, denegrir, dificultar, tornar impossível a aquisição das aeronaves e levar a bom porto este projecto.
Falando de irresponsabilização, tivemos empresários, comentadores políticos, especialistas, professores universitários, banqueiros, e outros doutores , movidos por interesses egoísticas, empresariais e partidários, por serem a "oposição" e por não serem capaz de defender o que é melhor para Portugal, que se colocaram contra este projecto. A estes não serão assacadas culpas mas fica o registo da sua posição.
Argumentavam que os Kamov, por não serem aeronaves certificadas para a operação e por ser um processo que leva tempo (Espanha já os usa para as mesmas funções que em Portugal há bastante tempo, invocar falta de certificados é tentar ganhar a guerra na "secretaria"), nem poderem ser usados para operações comerciais (o que é estúpido argumentar visto que esse objectivo está claramente fora do âmbito de utilização deste meio, um helicóptero médio-pesado adaptado a combate a incêndios florestais, transporte de acidentados e exclusivamente ao serviço do Estado) e que tinham sérias desvantagens técnicas (o que é uma grande mentira já que é considerado um excelente helicóptero pelos pilotos e com décadas de provas dadas em todos os meios), não podiam ser utilizados. O que na verdade queriam dizer é que se fosssem privados já poderiam. Curioso, não?
Se não existissem estes meios aéreos em permanência teríamos tido um grande desastre ambiental na mata do Gerês. Numa altura crítica e "anormal" para o que se esperava nesta altura do ano. Tenho a certeza disso.
Ainda mais, também tenho a certeza de que no que toca a políticas que levam a aumento de despesas do Estado, teremos sempre uma classe de "privilegiados" da política que estarão sempre contra tal medida, e que , curiosamente ... ou não ... enriqueceram "ilegitimamente", privatizando serviços e onerando os contribuintes, tais como o muito recentemente badalado conselheiro de Estado Dias Loureiro, antigo administrador da Sociedade Lusa de Negócios, que muito contribuiu para o enriquecimento desta empresa, à custa de contratos milionários com o Estado ( só para terem uma ideia, o custo por hora de uma aeronave medicalizada era de 900 contos em Portugal, 50% mais do que em Espanha, cerca de 600 contos ) .
Ricos negócios que a SLN tinha com o Estado. E agora? Ah pois é, o PSD já não está no governo.
2009-03-15
Este Blog apoia...
O TGV em Portugal.
O desenvolvimento de energias renováveis e sua utilização nacional.
O investimento, inovação e criação de novos produtos e postos de trabalho na indústria portuguesa.
A melhoria dos transportes públicos dentro e fora das zonas urbanas.
A penalização fiscal do transporte automóvel movido a combustíveis fósseis.
A diminuição dos impostos e maior justiça fiscal.
O aumento dos salários médios até ao nível de Espanha.
A diminuição das regalias das classes profissionais ligadas ao serviço público e sua equiparação ao sector privado.
O aumento da utilização das tecnologias de informação para aumentar a produtividade e combater as perdas de eficiência.
O desenvolvimento de energias renováveis e sua utilização nacional.
O investimento, inovação e criação de novos produtos e postos de trabalho na indústria portuguesa.
A melhoria dos transportes públicos dentro e fora das zonas urbanas.
A penalização fiscal do transporte automóvel movido a combustíveis fósseis.
A diminuição dos impostos e maior justiça fiscal.
O aumento dos salários médios até ao nível de Espanha.
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O aumento da utilização das tecnologias de informação para aumentar a produtividade e combater as perdas de eficiência.
2009-03-06
Espanha, um país !
Fui andar de TGV . Madrid - Barcelona. 110 €. Que bom. Tenho que repetir.
E aqui andamos a dizer que sim, que não, que sim, que não, que merda, que foda-se, que puta que os pariu a todos, que eu vou mas é para Espanha fazer a minha vida!
E aqui andamos a dizer que sim, que não, que sim, que não, que merda, que foda-se, que puta que os pariu a todos, que eu vou mas é para Espanha fazer a minha vida!
Grande JEM, Pá!
É isso mesmo. É um dos poucos deputados do PSD que deveriam continuar para o próximo mandato. Sem ele, aquilo seria um ambiente muito eclético, elitista, com bocas tortas e indirectas. Nada como mandar o CC para o "caralho", que habituado já está a vomitar impropérios aos seus adversários. Devia ter ido logo ao tapete, mesmo no meio da Assembleia. Era um espectáculo impressionante. A TV Parlamento passava a ser o novo canal de "Wrestling".
É claro que, como antigo secretário de estado do Ambiente, na minha opinião, o JEM devia deixar de andar a representar a tal senhora no processo de terrenos que envolve a Direcção do Ambiente. Pode ser considerado que se está a aproveitar do facto de ter sido antigo secretário do Ambiente. Mas o tipo, que é advogado, têm que fazer pela vida, não é? Não pode simplesmente deixar de ser advogado e ir trabalhar para as obras, ou ser consultor numa empresa de energias renováveis. Enfim, o que a política obriga. Pelo menos não anda a chamar de paneleiro ao Sócrates, entre-dentes, como o PSL andou a fazer.
Avaliação semanal: 18 valores (não levas 20 porque não mandaste o CC ao tapete)
P.S. : Este fim-de-semana, vou ver o Wrestler, grande filme !
P.S. : Andamos a pagar 3000€ limpos a esta "gajada", que raio, pelo menos que haja umas sessões de pancadaria para animar a malta!
É claro que, como antigo secretário de estado do Ambiente, na minha opinião, o JEM devia deixar de andar a representar a tal senhora no processo de terrenos que envolve a Direcção do Ambiente. Pode ser considerado que se está a aproveitar do facto de ter sido antigo secretário do Ambiente. Mas o tipo, que é advogado, têm que fazer pela vida, não é? Não pode simplesmente deixar de ser advogado e ir trabalhar para as obras, ou ser consultor numa empresa de energias renováveis. Enfim, o que a política obriga. Pelo menos não anda a chamar de paneleiro ao Sócrates, entre-dentes, como o PSL andou a fazer.
Avaliação semanal: 18 valores (não levas 20 porque não mandaste o CC ao tapete)
P.S. : Este fim-de-semana, vou ver o Wrestler, grande filme !
P.S. : Andamos a pagar 3000€ limpos a esta "gajada", que raio, pelo menos que haja umas sessões de pancadaria para animar a malta!
2009-03-01
Politicos
Entre um político que rouba e não faz nada, e um que rouba e faz, quem vocês acham que o povo prefere?
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