Lembro-me que há cerca de 1 ou 2 anos atrás, aquando da criação de uma empresa pública de meios aéreos dedicada à Protecção Civil ( Empresa de Meios Aéreos), lembro-me da terrível campanha negativa que passou nos jornais.
Para já devo esclarecer que costumo ler o Expresso e o Público frequentemente por serem os que me inspiram mais confiança. Contudo, tenho uma enorme desconfiança na classe profissional ligada a este meio por serem :
a) Pressionáveis por interesses económicos e de progressão na carreira.
b) Por vezes ignorantes na matéria que abordam.
c) Tomarem partido pessoal em artigos de investigação de figuras públicas.
Os jornalistas são de facto considerados, a par dos políticos, como os que menos inspiram confiança pela nossa sociedade (e são estes que se intitulam de poder e contra-poder, engraçado, não é?)
Ora, nessa altura, grande parte das notícias que veiculavam na comunicação social - mais do tipo opinião pessoal / artigos remunerados por empresas do meio - eram contra a formação da Empresa de Meios Aéreos, e mais concretamente, punham em causa a aquisição dos helicópteros a título permanente pelo Estado e lançavam objecções ao tipo de helicóptero a adquirir - Kamov KA-32 ABC de fabrico russo.
Falando de competência, e passados estes 2 anos desde o início da sua aquisição, treino e formação do pessoal, experiência e operação, começamos nós, Portugueses, a constatar pela televisão, a vantagem de ter meios aéreos disponíveis em PERMANÊNCIA durante todo o ano para o combate aos incêndios florestais. Para missões de resgate a náufragos. Para vigilância e apoio às forças policiais. Entre outras.
Falando de responsabilidade, os "pais" da criação da empresa de meios aéreos tomaram a decisão acertada de prosseguir uma política (esta sim, uma política a sério) de aquisição de meios e recrutamento de pessoal, manutenção e operação durante todo o ano, à semelhança do que os OUTROS PAÍSES FAZEM. Estão de parabéns.
Falando de tomar partidos, sabemos muito bem quem é que se pôs contra esta ideia. Quem investiu meios e fundos para atacar, denegrir, dificultar, tornar impossível a aquisição das aeronaves e levar a bom porto este projecto.
Falando de irresponsabilização, tivemos empresários, comentadores políticos, especialistas, professores universitários, banqueiros, e outros doutores , movidos por interesses egoísticas, empresariais e partidários, por serem a "oposição" e por não serem capaz de defender o que é melhor para Portugal, que se colocaram contra este projecto. A estes não serão assacadas culpas mas fica o registo da sua posição.
Argumentavam que os Kamov, por não serem aeronaves certificadas para a operação e por ser um processo que leva tempo (Espanha já os usa para as mesmas funções que em Portugal há bastante tempo, invocar falta de certificados é tentar ganhar a guerra na "secretaria"), nem poderem ser usados para operações comerciais (o que é estúpido argumentar visto que esse objectivo está claramente fora do âmbito de utilização deste meio, um helicóptero médio-pesado adaptado a combate a incêndios florestais, transporte de acidentados e exclusivamente ao serviço do Estado) e que tinham sérias desvantagens técnicas (o que é uma grande mentira já que é considerado um excelente helicóptero pelos pilotos e com décadas de provas dadas em todos os meios), não podiam ser utilizados. O que na verdade queriam dizer é que se fosssem privados já poderiam. Curioso, não?
Se não existissem estes meios aéreos em permanência teríamos tido um grande desastre ambiental na mata do Gerês. Numa altura crítica e "anormal" para o que se esperava nesta altura do ano. Tenho a certeza disso.
Ainda mais, também tenho a certeza de que no que toca a políticas que levam a aumento de despesas do Estado, teremos sempre uma classe de "privilegiados" da política que estarão sempre contra tal medida, e que , curiosamente ... ou não ... enriqueceram "ilegitimamente", privatizando serviços e onerando os contribuintes, tais como o muito recentemente badalado conselheiro de Estado Dias Loureiro, antigo administrador da Sociedade Lusa de Negócios, que muito contribuiu para o enriquecimento desta empresa, à custa de contratos milionários com o Estado ( só para terem uma ideia, o custo por hora de uma aeronave medicalizada era de 900 contos em Portugal, 50% mais do que em Espanha, cerca de 600 contos ) .
Ricos negócios que a SLN tinha com o Estado. E agora? Ah pois é, o PSD já não está no governo.
Para já devo esclarecer que costumo ler o Expresso e o Público frequentemente por serem os que me inspiram mais confiança. Contudo, tenho uma enorme desconfiança na classe profissional ligada a este meio por serem :
a) Pressionáveis por interesses económicos e de progressão na carreira.
b) Por vezes ignorantes na matéria que abordam.
c) Tomarem partido pessoal em artigos de investigação de figuras públicas.
Os jornalistas são de facto considerados, a par dos políticos, como os que menos inspiram confiança pela nossa sociedade (e são estes que se intitulam de poder e contra-poder, engraçado, não é?)
Ora, nessa altura, grande parte das notícias que veiculavam na comunicação social - mais do tipo opinião pessoal / artigos remunerados por empresas do meio - eram contra a formação da Empresa de Meios Aéreos, e mais concretamente, punham em causa a aquisição dos helicópteros a título permanente pelo Estado e lançavam objecções ao tipo de helicóptero a adquirir - Kamov KA-32 ABC de fabrico russo.
Falando de competência, e passados estes 2 anos desde o início da sua aquisição, treino e formação do pessoal, experiência e operação, começamos nós, Portugueses, a constatar pela televisão, a vantagem de ter meios aéreos disponíveis em PERMANÊNCIA durante todo o ano para o combate aos incêndios florestais. Para missões de resgate a náufragos. Para vigilância e apoio às forças policiais. Entre outras.
Falando de responsabilidade, os "pais" da criação da empresa de meios aéreos tomaram a decisão acertada de prosseguir uma política (esta sim, uma política a sério) de aquisição de meios e recrutamento de pessoal, manutenção e operação durante todo o ano, à semelhança do que os OUTROS PAÍSES FAZEM. Estão de parabéns.
Falando de tomar partidos, sabemos muito bem quem é que se pôs contra esta ideia. Quem investiu meios e fundos para atacar, denegrir, dificultar, tornar impossível a aquisição das aeronaves e levar a bom porto este projecto.
Falando de irresponsabilização, tivemos empresários, comentadores políticos, especialistas, professores universitários, banqueiros, e outros doutores , movidos por interesses egoísticas, empresariais e partidários, por serem a "oposição" e por não serem capaz de defender o que é melhor para Portugal, que se colocaram contra este projecto. A estes não serão assacadas culpas mas fica o registo da sua posição.
Argumentavam que os Kamov, por não serem aeronaves certificadas para a operação e por ser um processo que leva tempo (Espanha já os usa para as mesmas funções que em Portugal há bastante tempo, invocar falta de certificados é tentar ganhar a guerra na "secretaria"), nem poderem ser usados para operações comerciais (o que é estúpido argumentar visto que esse objectivo está claramente fora do âmbito de utilização deste meio, um helicóptero médio-pesado adaptado a combate a incêndios florestais, transporte de acidentados e exclusivamente ao serviço do Estado) e que tinham sérias desvantagens técnicas (o que é uma grande mentira já que é considerado um excelente helicóptero pelos pilotos e com décadas de provas dadas em todos os meios), não podiam ser utilizados. O que na verdade queriam dizer é que se fosssem privados já poderiam. Curioso, não?
Se não existissem estes meios aéreos em permanência teríamos tido um grande desastre ambiental na mata do Gerês. Numa altura crítica e "anormal" para o que se esperava nesta altura do ano. Tenho a certeza disso.
Ainda mais, também tenho a certeza de que no que toca a políticas que levam a aumento de despesas do Estado, teremos sempre uma classe de "privilegiados" da política que estarão sempre contra tal medida, e que , curiosamente ... ou não ... enriqueceram "ilegitimamente", privatizando serviços e onerando os contribuintes, tais como o muito recentemente badalado conselheiro de Estado Dias Loureiro, antigo administrador da Sociedade Lusa de Negócios, que muito contribuiu para o enriquecimento desta empresa, à custa de contratos milionários com o Estado ( só para terem uma ideia, o custo por hora de uma aeronave medicalizada era de 900 contos em Portugal, 50% mais do que em Espanha, cerca de 600 contos ) .
Ricos negócios que a SLN tinha com o Estado. E agora? Ah pois é, o PSD já não está no governo.
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