"ThyssenKrupp Marine Systems was formed in late 2004 when the German industrial conglomerate ThyssenKrupp, the owner of TNSW, acquired HDW. Even before this merger, HDW was the world's largest and most advanced producer of hybrid diesel-electric/air independent propulsion (AIP) submarines. HDW has supplied the majority of the diesel-electric submarines currently operating in Western navies. Before their union, TNSW had already been cooperating with HDW and Ferrostaal (FS) as the German Submarine Consortium (GSC), on the production of a number of vessels, including three Type 209/1400M for the South African Navy. FS is responsible for marketing and offering structured financing packages and specific offset solutions, such as counter purchase or barter business. Given the heavy budgetary pressures resulting from large procurement deals, importing countries are interested in maximizing the involvement of existing or new domestic enterprises. On April 21, 2004, the GSC signed a contract with the Portuguese Navy for construction of two Type 209 submarines, with an option for a third. The vessels will be tailored for the Portuguese Navy and include AIP capabilities. NATO has criticized the contract, arguing that Portugal has no need for its own submarines. The offset provisions in the deal were not reported."
Não houve contrapartidas (offset deal)? O GSC deve ter pago um balúrdio para se verem livres das contrapartidas... Agora seria curioso saber a quem é que pagaram essa comissão. O que terá Paulo Portas a ver com isto? Não esteve ele no Ministério da Defesa? Não liderou o negócio dos Submarinos?
Recentemente veio a público uma polémica envolvendo digitalização de contratos de defesa e porquê? Para quê? E as escutas? E o Processo Portucale? Não houve financiamento partidário? Com o Grupo Espírito Santo pela ESCOM lá metida no meio? E depósitos feitos em contas off-shore que indiciam pagamento de favores ao CDS?
Hmmm... Mas não deve ser nada. Afinal, aqui em Portugal, não se passa nada. Nadinha. Nicles. Zero.
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Em Julho de 2007, saiu a notícia de que Judiciária andaria atrás de 24 milhões de euros pagos à intermediária Escom UK, do grupo Espírito Santo, a propósito dos submarinos 1209PN que Paulo Portas, enquanto ministro da Defesa, encomendou em 2004 e que estão ainda em construção nos estaleiros de uma empresa alemã, HDW, que faz parte do German Submarine Consortium, GSC, e que seriam pagos, a preço de custo, sem manutenção nem juros, por cerca de 900 milhões de euros. Com contrapartidas do mesmo valor. O actual Governo terá tentado renegociar esta dívida, que o ministro Teixeira dos Santos admitiu fazer mossa nos números do défice português. Note-se que não estamos longe do preço da Ota. Portas, que na altura estava ocupado em modernizar as forças armadas portuguesas, dispunha-se a comprar o material aos Estados Unidos, incluindo umas fragatas Oliver Hazard Perry da US Navy que entretanto foram trocadas, pelo novo Governo, por fragatas holandesas. A compra anterior foi cancelada, apesar de ter sido o Presidente Bush a autorizar Portugal a comprar as fragatas. Os portugueses, que assistiram a todos os elogios e homenagens de Portas a Rumsfeld, sendo por este homenageado com uma alta condecoração que nunca é dada a estrangeiros, nunca chegaram a saber até que ponto Portas comprometeu a dívida portuguesa com as compras de material militar. Nem qual o papel dos intermediários e das comissões e milhões desaparecidos. Tanto mais que, em 2004, os estaleiros HDW eram propriedade de uma empresa de "equity", a One Equity Partners, que entretanto alienou aos alemães da Thyssen Nordseewerke por imperativos da política alemã e, nessa empresa de Equity, Rumsfeld tinha amigos e conhecidos dos seus tempos em que era CEO da Searle (produtos farmacêuticos).
Como todos os negócios na área da Defesa, as "contrapartidas" servem para disfarçar o elevado custo financeiro de aquisição de equipamento militar. Não acredito que elas se materializem em 8 anos após a compra dos submarinos.
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