Uma central nuclear em Portugal poderá ser construída exclusivamente com financiamento privado, entrar em funcionamento dentro de oito anos e vir a utilizar apenas matérias-primas nacionais, caso seja aprovada pelo Governo.
Estas são apenas algumas das conclusões de um estudo exaustivo sobre a viabilidade técnica e económica da construção de uma central nuclear em Portugal, que será apresentado esta quarta-feira, durante uma conferência em Lisboa, e ao qual a TSF já teve acesso.
Apesar de o Governo ter recusado a opção pelo nuclear, Sampaio Nunes, que dirige o projecto de energia nuclear em Portugal, não desiste da ideia, justificando que a produção de energia vai ficar mais barata, com reflexos na factura do consumidor.
«Podemos reduzir a factura eléctrica, que é claramente uma preocupação que neste momento a economia portuguesa tem e deve ter, sem que seja necessário qualquer tipo de subvenção pública», disse à TSF.
Sampaio Nunes adiantou que «para a vida toda de uma central deste tipo são necessárias cerca de 15 mil toneladas de urânio», que é o que se estima existir em Portugal «em termos de reservas de urânio», excluindo assim qualquer necessidade de importação.
Segundo o estudo em causa, «a grande vantagem da energia nuclear em relação ao carvão» é o facto de o «combustível não pesar mais de 5 por cento no custo final», o que afasta o cenário actual de condicionamento dos preços de energia pelo custo dos combustíveis fósseis.
O estudo indica ainda que a construção de uma central nuclear pode arrancar dentro de quatro anos e que o reactor pode estar a funcionar em 2015.
A central nuclear, caso acolha a aprovação do Governo, poderá vir a criar entre 300 a 400 postos de trabalhos directos. O estudo não avança, no entanto, qualquer hipótese de localização para a central, informando apenas que tudo dependerá do preço do terreno.
in TSF
Já abordei este tema anteriormente neste post.
Penso que esta opção, a via nuclear, só é viável se Portugal assumir uma posição de longo prazo no que respeita a esta fonte de energia. Sem isso em mente, de nada vale a pena entrar no jogo do nuclear.
Será uma mais valia para Portugal, já que diversifica as fontes de energia com recursos exclusivamente nacionais. Portugal é um dos poucos países a nível europeu, quiçá por falta de confiança, medo ou uma tremenda falta de cultura de segurança, em que esta opção não foi tomada pelos seus governos.
Este século irá ser o da Energia, aliada à busca da sustentabilidade na sociedade, na economia, no ambiente. E quer se queira quer não, vamos ter que mudar o nosso portuguese way of life.
Estas são apenas algumas das conclusões de um estudo exaustivo sobre a viabilidade técnica e económica da construção de uma central nuclear em Portugal, que será apresentado esta quarta-feira, durante uma conferência em Lisboa, e ao qual a TSF já teve acesso.
Apesar de o Governo ter recusado a opção pelo nuclear, Sampaio Nunes, que dirige o projecto de energia nuclear em Portugal, não desiste da ideia, justificando que a produção de energia vai ficar mais barata, com reflexos na factura do consumidor.
«Podemos reduzir a factura eléctrica, que é claramente uma preocupação que neste momento a economia portuguesa tem e deve ter, sem que seja necessário qualquer tipo de subvenção pública», disse à TSF.
Sampaio Nunes adiantou que «para a vida toda de uma central deste tipo são necessárias cerca de 15 mil toneladas de urânio», que é o que se estima existir em Portugal «em termos de reservas de urânio», excluindo assim qualquer necessidade de importação.
Segundo o estudo em causa, «a grande vantagem da energia nuclear em relação ao carvão» é o facto de o «combustível não pesar mais de 5 por cento no custo final», o que afasta o cenário actual de condicionamento dos preços de energia pelo custo dos combustíveis fósseis.
O estudo indica ainda que a construção de uma central nuclear pode arrancar dentro de quatro anos e que o reactor pode estar a funcionar em 2015.
A central nuclear, caso acolha a aprovação do Governo, poderá vir a criar entre 300 a 400 postos de trabalhos directos. O estudo não avança, no entanto, qualquer hipótese de localização para a central, informando apenas que tudo dependerá do preço do terreno.
in TSF
Já abordei este tema anteriormente neste post.
Penso que esta opção, a via nuclear, só é viável se Portugal assumir uma posição de longo prazo no que respeita a esta fonte de energia. Sem isso em mente, de nada vale a pena entrar no jogo do nuclear.
Será uma mais valia para Portugal, já que diversifica as fontes de energia com recursos exclusivamente nacionais. Portugal é um dos poucos países a nível europeu, quiçá por falta de confiança, medo ou uma tremenda falta de cultura de segurança, em que esta opção não foi tomada pelos seus governos.
Este século irá ser o da Energia, aliada à busca da sustentabilidade na sociedade, na economia, no ambiente. E quer se queira quer não, vamos ter que mudar o nosso portuguese way of life.
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