Quem gostaria de ter um reactor nuclear e um depósito de resíduos radioactivos no seu quintal? Os finlandeses, ao que parece.
Tomar a opção nuclear foi a escolha mais acertada para eles de maneira a diminuir as emissões de CO2 para a atmosfera - maior contribuinte para o aquecimento global - diminuir a forte dependência energética do exterior - Rússia - aumentar a competitividade das suas empresas e estabilizar o preço da produção de energia eléctrica sendo a opção nuclear o mais barato.
A nova unidade Olkiluoto 3, uma das 25 novas centrais nucleares em construção que se vão juntar às 443 existentes no mundo, com capacidade de produção de energia eléctrica de 1600 MW deve entrar em operação em meados de 2010 e foi o culminar de um processo desde 1998 que vai abrir a porta a uma nova era nuclear na Europa.
A TVO, o mega-consórcio por trás desta nova central, detêm larga experiência nacional e é o principal operador das centrais nucleares na Finlândia sendo responsável por fornecer 25% das suas necessidades energéticas.
Uma ideia de como a nova unidade será, está patente nestas imagens, previsões do local e esquemático interior:
Nós por cá, temos outro tipo de opções, tais como a energia solar - PowerLight em Serpa, eólica, biomassa, geotérmica, oceânica, hídrica e combustíveis fósseis.
Ora, o determinante será a solução tecnologicamente mais acessível, barata e de rápida instalação para um ROI curto. A independência de recursos exteriores será um must, dada a crescente instabilidade em regiões extractoras de combustíveis fósseis.
As próximas décadas serão marcadas por um desenfrear do aumento de consumo e consequente aumento de produção de energia. Que impactos é que isso terá na vida de todos nós? Que novas políticas, responsáveis para o futuro das gerações vindouras, terão que ser assumidas e tomadas?
Tomar a opção nuclear foi a escolha mais acertada para eles de maneira a diminuir as emissões de CO2 para a atmosfera - maior contribuinte para o aquecimento global - diminuir a forte dependência energética do exterior - Rússia - aumentar a competitividade das suas empresas e estabilizar o preço da produção de energia eléctrica sendo a opção nuclear o mais barato.
A nova unidade Olkiluoto 3, uma das 25 novas centrais nucleares em construção que se vão juntar às 443 existentes no mundo, com capacidade de produção de energia eléctrica de 1600 MW deve entrar em operação em meados de 2010 e foi o culminar de um processo desde 1998 que vai abrir a porta a uma nova era nuclear na Europa.
A TVO, o mega-consórcio por trás desta nova central, detêm larga experiência nacional e é o principal operador das centrais nucleares na Finlândia sendo responsável por fornecer 25% das suas necessidades energéticas.
Uma ideia de como a nova unidade será, está patente nestas imagens, previsões do local e esquemático interior:
Nós por cá, temos outro tipo de opções, tais como a energia solar - PowerLight em Serpa, eólica, biomassa, geotérmica, oceânica, hídrica e combustíveis fósseis.
Ora, o determinante será a solução tecnologicamente mais acessível, barata e de rápida instalação para um ROI curto. A independência de recursos exteriores será um must, dada a crescente instabilidade em regiões extractoras de combustíveis fósseis.
As próximas décadas serão marcadas por um desenfrear do aumento de consumo e consequente aumento de produção de energia. Que impactos é que isso terá na vida de todos nós? Que novas políticas, responsáveis para o futuro das gerações vindouras, terão que ser assumidas e tomadas?
7 comentários:
Está-me a dizer que devemos optar pelo nuclear?
Alguem que concorde comigo!!!
Sim, o nuclear é uma opção para o longo prazo (com muitas reticências...)
O facto de ter uma elevada rentabilidade, baixando o custo de produção da energia eléctrica, foi uma opção tomada pela maior parte dos países europeus.
O processo de introdução em Portugal levaria no mínimo uma dúzia de anos até à sua entrada em vigor. O grande obstáculo é o nosso atraso na utilização desta tecnologia e a pouca disseminação da cultura de segurança e de excelência em Portugal, o que nos leva à necessidade de fazer outsourcing nesta opção.
Será viável? Só num panorama de longo prazo.
in Público, hoje.
Até chegarmos a um cenário real de fusão, as centrais de fissão continuarão a ser a alternativa nuclear.
São as tais reticências... A longevidade dos resíduos pode ser contrabalançada com a não-emissão de poluentes para a atmosfera, típico de centrais termoeléctricas. O preço dos resíduos estará anexado à tarifa eléctrica, num sistema integrado, onde o produtor, distribuidor, consumidor e o próprio estado participarão como contribuintes. Preocupa-me mais o impacte ambiental de uma central termoeléctrica e hidroeléctrica que uma central nuclear, com a presente tecnologia ao seu dispôr. Os erros do passado em "Chernobyl" são impossíveis de acontecer, com as actuais arquitecturas de construção em centrais nucleares.
Importa-se que leve este seu post para o O.L.? com o devido link, claro.
(volto depois para saber a resposta, ou se preferir diga-me por e.mail)
abraço laranja.
Obrigada. Já lá está.
um abraço.
I.
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