Portugal foi um dos principais responsáveis pelo início da Globalização com os Descobrimentos no séc. XV. Historicamente, fomos os primeiros a comercializar com a China e o Japão.
Durante esse período, houve um aumento da informação e conhecimento disponível à humanidade ocidental, comparável ao que hoje se vive com a Internet.
Todo este fenómeno contribui para a criação de laços de mútua dependência, não só de mão-de-obra, mas de trocas comerciais, que levam ao surgimento de novas oportunidades e à necessidade urgente de adaptação às novas condições de vivência na sociedade.
Entende-se que este fenómeno não se resume a meras trocas comerciais, mas a um criar de e desenvolvimento de relações sociais e económicas entre povos de culturas diferentes, aliado a uma evolução tecnológica que possibilita a comunicação em tempo útil dos seus participantes.
Falar de Globalização implica também falar da Organização Mundial do Comércio, um assunto bastante caro aos militantes de esquerda e extrema-esquerda, já que permitir que a O.M.C. tenha rédea-solta seria o mesmo que admitir que o capitalismo e a livre troca comercial, como modelo de desenvolvimento sócio-económico seria aceitável. Percebe-se assim as recentes declarações do nosso Prémio Nobel da Literatura.
É quase certo que este processo levará às nações participantes a necessidade de interoperarem umas com as outras, devido aos laços de interdependência, contribuindo para a defesa de interesses comuns e um fortalecimento do carácter de união entre estados.
Eu diria que estamos à porta do surgimento de um novo tipo de poder, ao qual dá primazia aos interesses internacionais, e não tanto à raizon de l´ État, albergue da política contemporânea.
Mas como conseguir o necessário balanço entre legitimidade - democrática - local e a eficiência neste processo global, onde a emigração, troca de capitais e criação de conhecimento já é uma realidade em muitas regiões? Ou seja, como manter a representatividade do governo, numa situação em que ele próprio não têm controlo do que se passa?
Talvez a solução passe pela O.M.C. e pela transformação da nossa política, presentemente focada na manutenção do poder, para as relações entre cidadãos de diferentes comunidades.
Referências:
Durante esse período, houve um aumento da informação e conhecimento disponível à humanidade ocidental, comparável ao que hoje se vive com a Internet.
Todo este fenómeno contribui para a criação de laços de mútua dependência, não só de mão-de-obra, mas de trocas comerciais, que levam ao surgimento de novas oportunidades e à necessidade urgente de adaptação às novas condições de vivência na sociedade.
Entende-se que este fenómeno não se resume a meras trocas comerciais, mas a um criar de e desenvolvimento de relações sociais e económicas entre povos de culturas diferentes, aliado a uma evolução tecnológica que possibilita a comunicação em tempo útil dos seus participantes.
Falar de Globalização implica também falar da Organização Mundial do Comércio, um assunto bastante caro aos militantes de esquerda e extrema-esquerda, já que permitir que a O.M.C. tenha rédea-solta seria o mesmo que admitir que o capitalismo e a livre troca comercial, como modelo de desenvolvimento sócio-económico seria aceitável. Percebe-se assim as recentes declarações do nosso Prémio Nobel da Literatura.
É quase certo que este processo levará às nações participantes a necessidade de interoperarem umas com as outras, devido aos laços de interdependência, contribuindo para a defesa de interesses comuns e um fortalecimento do carácter de união entre estados.
Eu diria que estamos à porta do surgimento de um novo tipo de poder, ao qual dá primazia aos interesses internacionais, e não tanto à raizon de l´ État, albergue da política contemporânea.
Mas como conseguir o necessário balanço entre legitimidade - democrática - local e a eficiência neste processo global, onde a emigração, troca de capitais e criação de conhecimento já é uma realidade em muitas regiões? Ou seja, como manter a representatividade do governo, numa situação em que ele próprio não têm controlo do que se passa?
Talvez a solução passe pela O.M.C. e pela transformação da nossa política, presentemente focada na manutenção do poder, para as relações entre cidadãos de diferentes comunidades.
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