A mobilidade é uma componente essencial nas nossas vidas, muito importante no ponto de vista social. Ter um transporte, próprio ou colectivo, passou a ser uma condição essencial para todos os estratos sociais, especialmente se a ida ao trabalho, ao supermercado, a espectáculos ou uma ida ao centro de saúde envolve percorrer uma distância não comportável a pé.
A mobilidade tornou-se um instrumento necessário ao acesso a determinadas funções e ao próprio desempenho das mesmas. Hoje em dia, damos como garantido, o acesso rápido e simples - para quem têm automóvel - aos grandes centros comerciais, aos serviços de saúde, universidades com elevada concentração de alunos, ou outro tipo de serviços centralizados.
A mobilidade passou a ser sinónimo de modernidade. E o que dizer das pessoas que têm restrições de mobilidade, as mais desfavorecidas, as mais isoladas, os deficientes? Terão eles também direito a usufruir do Portugal Moderno?
Eu considero que um país moderno têm uma infraestrutura que permite, de igual para igual, o usufruto dos serviços mais básicos e essenciais para a sua população. Seremos verdadeiramente modernos? Facilmente concluo que não, pois a mobilidade é um bem mal distribuído na sociedade, e não me estou a limitar à região metropolitana de Lisboa e Porto, a melhor fornecida em redes de transporte do país.
Quem é que irá pagar a factura para corrigir e implementar este nível de universalidade, no que toca à mobilidade das pessoas sem poder de compra? Tomar uma política que as abranja seria corajoso. Quebraria o sistema actual de subsidiação dos transportes colectivos, ineficaz e ineficiente. Levaria à regulamentação, fiscalização e ao concessionamento das carreiras de transporte ferroviário, marítimo e rodoviário de maneira a garantir um princípio de mobilidade universal.
E é por isso que me manifesto a favor do ex-projecto camarário "MoveOeiras". Tinha uma dimensão social abrangente. O que o veio substituir, não têm.
A mobilidade tornou-se um instrumento necessário ao acesso a determinadas funções e ao próprio desempenho das mesmas. Hoje em dia, damos como garantido, o acesso rápido e simples - para quem têm automóvel - aos grandes centros comerciais, aos serviços de saúde, universidades com elevada concentração de alunos, ou outro tipo de serviços centralizados.
A mobilidade passou a ser sinónimo de modernidade. E o que dizer das pessoas que têm restrições de mobilidade, as mais desfavorecidas, as mais isoladas, os deficientes? Terão eles também direito a usufruir do Portugal Moderno?
Eu considero que um país moderno têm uma infraestrutura que permite, de igual para igual, o usufruto dos serviços mais básicos e essenciais para a sua população. Seremos verdadeiramente modernos? Facilmente concluo que não, pois a mobilidade é um bem mal distribuído na sociedade, e não me estou a limitar à região metropolitana de Lisboa e Porto, a melhor fornecida em redes de transporte do país.
Quem é que irá pagar a factura para corrigir e implementar este nível de universalidade, no que toca à mobilidade das pessoas sem poder de compra? Tomar uma política que as abranja seria corajoso. Quebraria o sistema actual de subsidiação dos transportes colectivos, ineficaz e ineficiente. Levaria à regulamentação, fiscalização e ao concessionamento das carreiras de transporte ferroviário, marítimo e rodoviário de maneira a garantir um princípio de mobilidade universal.
E é por isso que me manifesto a favor do ex-projecto camarário "MoveOeiras". Tinha uma dimensão social abrangente. O que o veio substituir, não têm.
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