A política assenta na promessa do progresso. Pensamos sempre que vamos crescer, até ao infinito, e nunca paramos para reflectir se de facto temos tempo para crescer, ou acabámos por trocar as voltas e crescemos num lado e diminuímos noutro. A crença do progresso é um mito que esconde a ambiguidade do conhecimento. Este conhecimento nem sempre nos leva a progredir. Pode-nos levar a uma regressão humana, se perdemos de vista o que de maior valor têm a humanidade - a sua moral.
O Humanismo Moderno, corrente filosófica que desponta no século XX, é a crença no progresso humano. Porém, tal crença acaba por ser uma ilusão. O progresso tecnológico pode existir, sem dúvida, mas o progresso social, onde a moral têm que ser aprendida e sentida, é um processo evolutivo que nasce e morre em cada pessoa.
Um desenvolvimento sustentável é o maior desafio que se pode colocar a uma sociedade. Ninguém gosta de estar parado. A necessidade de ter mais acaba por gerar conflitos, que acabam por gerar em guerras, na luta pelos recursos. A guerra do Iraque pode ser entendida como o outro lado da Globalização, o que leva a que certas medidas sejam tomadas a coberto da expansão da democracia com vista a equilibrar a sociedade de um país. Especialmente quando este se torna uma ameaça na região.
O Iraque deixou de existir. Ponto. O radicalismo floresceu. Há uma desagregação interna do Estado, onde as infraestruturas e os serviços públicos são atacados. Tentar mudar o mundo e impor a nossa perspectiva de estado ideal a outros redunda, regra geral, em situações muito piores. Em vez de democracia e liberdade, acabamos por ter caos e guerra civil. A democracia global - ou qualquer outra ideologia universal - não existe. Cada país deve ser livre e cada pessoa também.
"Sobre humanos e outros animais", um livro de John Gray. Recomenda-se pelo seu radicalismo e capacidade de nos levar a reflectir sobre nós próprios.
O Humanismo Moderno, corrente filosófica que desponta no século XX, é a crença no progresso humano. Porém, tal crença acaba por ser uma ilusão. O progresso tecnológico pode existir, sem dúvida, mas o progresso social, onde a moral têm que ser aprendida e sentida, é um processo evolutivo que nasce e morre em cada pessoa.
Um desenvolvimento sustentável é o maior desafio que se pode colocar a uma sociedade. Ninguém gosta de estar parado. A necessidade de ter mais acaba por gerar conflitos, que acabam por gerar em guerras, na luta pelos recursos. A guerra do Iraque pode ser entendida como o outro lado da Globalização, o que leva a que certas medidas sejam tomadas a coberto da expansão da democracia com vista a equilibrar a sociedade de um país. Especialmente quando este se torna uma ameaça na região.
O Iraque deixou de existir. Ponto. O radicalismo floresceu. Há uma desagregação interna do Estado, onde as infraestruturas e os serviços públicos são atacados. Tentar mudar o mundo e impor a nossa perspectiva de estado ideal a outros redunda, regra geral, em situações muito piores. Em vez de democracia e liberdade, acabamos por ter caos e guerra civil. A democracia global - ou qualquer outra ideologia universal - não existe. Cada país deve ser livre e cada pessoa também.
"Sobre humanos e outros animais", um livro de John Gray. Recomenda-se pelo seu radicalismo e capacidade de nos levar a reflectir sobre nós próprios.