Lembro-me de ouvir hoje na TSF, John Gray, um pensador inglês que contribui para a vitória de Margaret Thatcher em 80, mas que se virou um acérrimo adversário no final dessa década, contra o que ele afirma ser o Thatcherismo, um movimento político liberal, neo-conservador, virado para a globalização económica sem cariz social. Virou-se contra o seu próprio movimento, por uma razão de consciência, por ser contra ideologias na sua mais pura forma que restringem o pensamento livre, verdadeiramente humano.
Dá que pensar, o tipo era um combatente, anti-fascista e anti-comunista. Cá dos meus. Sempre contra regimes de pensamento doutrinário, do tipo "é assim porque é assim". Seria esta a velha direita conservadora, calma e serena, que apelava à própria consciencialização da sociedade?
Se era, de certa maneira ela morreu nos dias de hoje, a ser ultrapassada por um partido trabalhista que atacou e "comeu" o centro, quebrando a base sustentada pelos sindicatos e incutindo reformas na sociedade inglesa que mais se aproximavam da social-democracia que a política "natural" dos socialistas.
Lembro-me muito bem de ele dizer que o voto é uma liberdade fundamental, e que votava sempre que lhe era possível - entenda-se a um nível pessoal, votar num candidato em que ele acreditava ser a melhor opção para responder aos desafios presentes do país. Por isso ele votava poucas vezes.
Contudo, na parte final da entrevista, refere uma coisa fantástica e que me faz lembrar o que aconteceu de há 2 anos para cá. Votar dava-lhe a possibilidade de contribuir para diminuir ou mitigar os danos que a sociedade sofreria, na sua óptica, se um mau político estivesse em condições de chegar ao poder, contribuindo para um piorar do estado político e social do país. Dá que pensar.
Dá que pensar, o tipo era um combatente, anti-fascista e anti-comunista. Cá dos meus. Sempre contra regimes de pensamento doutrinário, do tipo "é assim porque é assim". Seria esta a velha direita conservadora, calma e serena, que apelava à própria consciencialização da sociedade?
Se era, de certa maneira ela morreu nos dias de hoje, a ser ultrapassada por um partido trabalhista que atacou e "comeu" o centro, quebrando a base sustentada pelos sindicatos e incutindo reformas na sociedade inglesa que mais se aproximavam da social-democracia que a política "natural" dos socialistas.
Lembro-me muito bem de ele dizer que o voto é uma liberdade fundamental, e que votava sempre que lhe era possível - entenda-se a um nível pessoal, votar num candidato em que ele acreditava ser a melhor opção para responder aos desafios presentes do país. Por isso ele votava poucas vezes.
Contudo, na parte final da entrevista, refere uma coisa fantástica e que me faz lembrar o que aconteceu de há 2 anos para cá. Votar dava-lhe a possibilidade de contribuir para diminuir ou mitigar os danos que a sociedade sofreria, na sua óptica, se um mau político estivesse em condições de chegar ao poder, contribuindo para um piorar do estado político e social do país. Dá que pensar.
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