Mostrar mensagens com a etiqueta PPD. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta PPD. Mostrar todas as mensagens

2008-04-17

Dança, MENEZES!

Chegaste de passos apertados
Os olhos embargados
Cheios de medos teus
Pediste que te levasse a mágoa
E que te tocasse a alma olhando para os meus

Apertei-te contra ao peito, num abraço perfeito.

A rua como companhia
Às vezes escura e fria
Dura realidade
Ninguém olha p'ra ti
Com olhos de gente
Até mesmo indiferente
A quem és de verdade
Esquece o teu mundo lá fora
É hora de ir dançar!

Esta noite dança só p'ra mim
Que esta dança nunca tenha fim
São asas que me dás
Levam alto p'ra longe

Esquece o teu mundo lá fora
É hora de ir dançar!

Esta noite dança só p'ra mim
Que esta dança nunca tenha fim
São asas que me dás
Levam alto

E esta noite dança só p'ra mim
Que esta dança nunca tenha fim
São asas que me dás
Levam alto p'ra longe
Até de mim
Até de mim!

2008-03-10

Rui Rio (...)

TAKE 1
10-3-2008

Rui Rio: alterações aos regulamentos do PSD "abrem porta à lavagem de dinheiro"

Rui Rio, presidente da Câmara Municipal do Porto e antigo secretário-geral do PSD, classifica de "graves e perigosas" as alterações aos regulamentos internos do partido, aprovadas ontem em conselho nacional, considerando que abrem a “porta à lavagem de dinheiro"[e de facto, é assim que vai ser].

"Para quem dela necessitar, o pagamento das quotas em notas e sem controlo centralizado abre uma primeira porta à lavagem de dinheiro ao nível do financiamento partidário", afirmou o autarca, em declarações à Lusa.

Esta é a segunda vez que Rui Rio critica abertamente a liderança de Luís Filipe Menezes, depois de ter questionado as posições do PSD quanto à alteração da lei eleitoral autárquica.

O antigo secretário-geral do PSD, autor das reformas que levaram à criação dos regulamentos financeiro e de admissão de militantes, o pagamento das quotas em numerário “só pode ser ilegal em face da lei vigente”.

Contudo, adverte, “no estado de degradação em que o regime se encontra, não deverá ser muito difícil à direcção do PSD encontrar uma zona de convergência com alguns sectores do PS para mudarem a lei”. Se tal acontecer, acrescenta, isso contribuirá para “um regresso ao passado”.

Para Rio – que esteve à frente da estrutura social-democrata durante a liderança de Marcelo Rebelo de Sousa (1996-97) – o passo dado pela direcção social-democrata inverte a tendência “de rigor e transparência” das recentes revisões da lei do financiamento dos partidos.

O autarca explica que “para haver transparência no financiamento dos partidos é preciso que todas as verbas que entram tenham um registo que identifique perfeitamente a sua proveniência”. “Quando a entrega é em dinheiro pode-se sempre declarar a proveniência que muito bem se entender porque não é possível provar o quer que seja”, defende Rui Rio [e têm razão].>

Entre as várias alterações aprovadas ontem no conselho nacional, está uma disposição que repõe a possibilidade de os militantes pagarem as quotas em dinheiro e permitir que as quotas em atraso possam ser pagas até ao dia das eleições. A medida foi abertamente criticada numa carta assinada por dez antigos secretários-gerais, que exigiram um debate sobre a matéria e o adiamento da votação – recusado pelo conselho nacional.

A DEGRADAÇÃO INTERNA DO PSD COMEÇOU!


L.A. responde:

A DEGRADAÇÃO NÃO COMEÇOU AGORA, JÁ EXISTIA À MUITO E NÃO É COM O BOTA ABAIXO QUE SE ELIMINA A DEGRADAÇÃO. ESTA É UM ESTADO MENTAL DE MUITA GENTE DENTRO DO PSD, QUE MESMO ASSIM NÃO LARGA OS TACHOS A QUE DEITARAM A MÃO E QUEREM CONTINUAR A USUFRUI-LOS. hIPOCRITAS. aLGUMA VEZ SE VIU UM SOCIAL DE MOCRATA COMO O ANTERIOR PRESIDENTE? ESSE ERA UM EQUILIBRISTA CONCEITUADO, VIVE DOS TACHOS E DOS CONHECIMENTOS E FAVORES QUE PEDIA. O POVO NÃO SE DEIXOU ENGANAR, AINDA BEM. HÁ QUE VASSOURAR A CASA, QUEM NÃO ESTIVER BEM QUE SE MUDE, AS PORTAS ESTÃO ABERTAS. aCHO MUITO BEM AS MEDIDAS DO ACTUAL PRESIDENTE DO psd. QUEM TEM MEDO? OS DITOS MORALISTAS DO PARTIDO, OS TACHISTAS? COITADOS. o PROBLEMA DE ALGUNS É QUE GOSTAM DE TER PODER, CONTROLA-LO INDIRECTAMENTE E NÃO DAR A CARA. PORQUE QUE O POVO NÃO OS RECONHECE? SÃO TÃO BONS, GRANDES SOCIAIS DEMOCRATAS, DEFENSORES DO BEM ESTAR DO POVO ATRAVES DOS GRANDES LOBIES, DAS GRANDES CONTAS BANCARIAS, GRANDES CARREIRAS INDIVIDUAIS, A PASSAREM FOME COMO O POVO QUE ENGANAM, COITADOS!.... DEIXAM-ME PENA. o SALAZAR ERA MELHOR E NÃO ROUBAVA O POVO.


TAKE 2
11-3-2008

Rui Rio não quer "alimentar uma guerra com a direcção do PSD"

Rui Rio afirmou hoje que não pretende "alimentar uma guerra com a direcção nacional do PSD", admitindo que nunca lhe "passou pela cabeça" um processo no Conselho de Jurisdição do partido, que quer ouvir o social-democrata no seguimento das declarações que fez sobre as alterações aos regulamentos do partido.

A Comissão Permanente do PSD chamou Rui Rio a prestar esclarecimentos ao Conselho de Jurisdição Nacional do partido "face às gravíssimas declarações" do presidente da Câmara do Porto, cujo teor considerou "absolutamente inaceitável e intolerável".

O autarca social-democrata defendeu, anteontem, que as alterações aos regulamentos do partido, aprovados sábado, são "graves e perigosas" por abrirem uma "porta à lavagem de dinheiro ao nível do financiamento partidário". "Confesso que um processo no Conselho de Jurisdição Nacional foi coisa que realmente ainda não me tinha passado pela cabeça", admitiu Rui Rio, citado pela Lusa.

O presidente da Câmara do Porto disse ter apenas emitido "opinião sobre um tema que a direcção do partido decidiu colocar na agenda do dia ao convocar um Conselho Nacional para o efeito". "O tema em causa tem mais relevância política do que aparenta. Trata-se do funcionamento interno dos partidos, que são um elemento decisivo para a qualidade da democracia. São eles que escolhem os deputados, os autarcas e os próprios candidatos a primeiro-ministro", considerou.

Rui Rio defendeu ainda que tinha o dever de fazer um alerta para alterações regulamentares que potenciam ainda mais a degradação e descredibilização da vida interna dos partidos, com inequívocos reflexos ao nível do rigor e da transparência". "Alterações que, inclusive, não são praticáveis em face da lei vigente no país", acrescentou.

Garantindo que não vai "alimentar uma guerra com a direcção nacional do PSD, por muito que ela o possa desejar", Rui Rio frisou: "As minhas declarações só tinham linhas, não tinham entrelinhas".

QUEM SERÁ O PRÓXIMO?

2008-02-19

Financiamento ilegal relativo às autárquicas de 2001

PSD condenado a pagar 35 mil euros, Somague 600 mil .

O Tribunal Constitucional divulgou hoje que decidiu multar o PSD numa coima de 35 mil euros, no caso do financiamento ilegal realizado pela Somague, nas eleições autárquicas de 2001. A este valor acrescem os 233.415 euros que o PSD recebeu de apoio indirecto daquela empresa, através do pagamento de material de campanha, e que terá de entregar ao Estado. Quanto à Somague foi condenada a pagar 600 mil euros.

No que respeita à responsabilização individual, o Tribunal Constitucional, que deliberou a 13 de Fevereiro sobre o assunto, condenou José Luís Vieira de Castro[independentemente de ser militante do meu partido, não faço confusões, não me ponho a dizer que o respeito muito, que o tenho em elevada consideração, acho que foi um mau profissional e foi responsável pelo financiamento ilegal. Não me ponho a "dar palmadinhas nas costas" só porque ele está a passar um mau bocado, uma pessoa que comete uma ilegalidade destas não deve ter lugar no meu partido, ponto final], secretário-geral adjunto para a área administrativa e financeira do PSD, fixando-lhe uma multa de 10 mil euros, o mesmo montante que Diogo Vaz Guedes, presidente do Conselho de Administração da Somague terá de pagar.

José Luís Arnaut, secretário-geral do PSD na altura, embora tenha sido acusado pelo Ministério Público, viu o TC retirar-lhe qualquer responsabilidade no caso.

Este é o primeiro caso de financiamento ilegal de um partido político[e mais irão de vir, de 2005]

Coimas poderiam ter sido mais elevadas

O TC num acórdão de Junho passado afirmava terem sido confirmados, de forma cabal, os indícios de que o PSD havia recebido um donativo indirecto – e ilegal – por parte da Somague, através da liquidação de uma despesa de 233.415 euros à firma Novodesign, que produziu diverso material propagandístico para o partido [vocês nem imaginam o trabalho por trás para provar isto, e foi quase por acaso, no âmbito de outro processo a correr em paralelo].

As coimas agora fixadas poderiam ter sido bem mais elevadas. A lei admite uma multa máxima, para processos semelhantes, no caso do PSD, de 139.200 euros, mais o montante do donativo, no caso 233.415 (o que perfaz um total de 372,615 euros). No respeita à Somague esse valor poderia ascender a 1.167.075 euros.

O tribunal decidiu arquivar o processo movido contra a Brandia Central – Design e Comunicação, actual denominação da Novodesign, e contra o seu administrador, contra José Luís Arnaut Duarte e José Manuel de Matos Rosa [não houve provas], nomeado secretário-geral adjunto para a área financeira do PSD em 23 de Abril de 2002, bem como Luís da Silva Santos e Nuno Ribeiro da Silva, ambos administradores executivos da Somague, no ano de 2002.


Eu sou mais radical, preferia que o partido que recebesse uma condenação destas não fosse multado, mas proibido de concorrer nas próximas eleições como força partidária - é que 250 mil euros são "rapidamente" recuperados após estar no poder... É uma medida extrema, mas obrigaria a que todo o financiamento partidário fosse transparente e de um modo profissional. É uma questão de Estado. Não se pode colocar no governo uma entidade que vai prestar um serviço público e que para chegar a tal, quebrou a lei.

Não acredito nas explicações da actual direcção do PSD. Seguem pelo mesmo caminho. Antes defenderam sem um pingo de vergonha que as Secções deveriam ter "rédea solta" no que concerne ao "auto-financiamento" - entenda-se o recebimento de donativos financeiros de empresas e o pagamento arbitrário de todas as quotas dos militantes - esta última foi a medida que deu mais nas vistas, mas a outra é principalmente aquela que cobre os gastos partidários das Secções.

Eu não viro a cara a estas questões. Não tenho problema nenhum em admitir que o PSD actualmente é o partido que menos mexe no campo ideológico. Possivelmente, será o partido mais corrupto e com mais corruptos em Portugal. De nada vale estar a esconder ou a apontar o dedo aos outros partidos. Ou o PSD muda de vida ou sou eu que me vou embora.

2008-02-05

Política Suja

Penso por vezes porque é que os Portugueses olham com enorme desprezo os seus políticos. Porque raio é que eles não confiam nos seus políticos? Porque é que os tratam como se fossem todos "farinha do mesmo saco"?

Da minha experiência como cidadão exercendo uma consciência política activa - isto é, não sou nenhum idiota que acredita em tudo o que lhe dizem nem ando a viver de tachos - os políticos têm um percurso cheio de episódios amargos. Até me parece um autêntico calvário. Admito que há pessoas com qualidades políticas bem superiores à maior parte dos que andam por aí nos gabinetes do poder, mas que acabam por desistir prematuramente porque não se sintonizam com a máquina partidária.

Quanto aos políticos, esses, há sempre maus exemplos, como os que recorreram ao Tribunal Constitucional apelando ao seu direito de privacidade e violando dessa maneira o desígnio da lei de combate à corrupção, para que não tenham que tornar público quanto têm, quanto ganham, durante os anos que exercem uma actividade política, pública e sujeita a discriminação por outrem. Ser político não é uma actividade profissional normal. Uns quantos acham que ser político é ser líder. Outros refugiam-se no gabinete e esquecem-se que foram eleitos com base num projecto. Um ou outro, dificilmente continuariam no lugar que estão se não apresentassem resultados. E por incrível que pareça, estes dependem mais dos outros do que deles próprios.

Não há segurança neste "emprego", embora conheça bastantes casos em que há sempre alguém que arranja um lugar numa empresa privada ou mesmo pública, no concelho ao lado para quem perdeu as últimas eleições. As remunerações e a pensão de reforma são absolutamente extraordinárias em comparação com a média praticada em Portugal, face às responsabilidades (não) assumidas e trabalho (pretensamente) efectuado. Para bem de Portugal.

Depois há os que abraçam a vida pública com todas as suas nuances, conseguem - ou não - marcar o seu lugar na arena política. E por isso são vítimas de inveja, perseguições, calúnias, etc. Isto vêm com o território e parece-me que não há volta a dar. Mesmo.

Um exemplo é Macário Correia. Veio hoje a público que um processo contra ele foi arquivado pelo Ministério Público. Só agora é que se revelou o porquê do processo de coacção e a história por trás que motivou um outro de assédio sexual, estando tudo em segredo de justiça, sob investigação, blá blá blá, até agora. Nada que evite ser atacado por causa disso. Lembro-me vividamente que durante as directas do PSD, por ser apoiante de Luís Marques Mendes, foi publicamente atacado. Fazer isto é mais baixo que um golpe baixo. É desprezível, miserável, abjecto. Não importa se era um processo sem pernas para andar. O que importava eram os danos que se podia causar na candidatura adversária. Mesmo que seja uma mentira muito conveniente.

É por isso que acho que os princípios foram derrotados quando Menezes ganhou o PSD. No momento que este tipo de comportamentos são tolerados internamente, toda a classe política fica desprestigiada. E também é por isso que compreendo quando me dizem que os políticos são "todos a mesma merda".


Arquivado processo contra Macário

O Ministério Público arquivou um processo por alegados maus-tratos e coacção a um trabalhador da Câmara local contra Macário Correia, liderado pela mesma advogada que acusa o autarca de assédio sexual a uma funcionária, soube hoje a Lusa.

Em despacho datado da passada quinta-feira, o Ministério Público de Tavira considera que não ficou provado que o autarca tivesse maltratado um fiscal da câmara, que o acusava também de injúria, ameaça e abuso de poder.

O fiscal é defendido pela advogada Vera Thellier, causídica que, num outro processo, defende uma antiga jurista da Câmara, Teresa Sequeira, que acusa o presidente da Câmara de Tavira de abuso sexual.

Em declarações à Lusa, Macário Correia associou os dois casos, dizendo-se "alvo de injúrias, calúnias e difamação ao mais pequeno pretexto" por parte da advogada, que acusa de ter "uma prática ilegal e comportamentos anti-sociais".

O autarca sustenta que a associação da advogada aos dois casos é uma tentativa de vingança pelo facto de a Câmara ter embargado uma obra ilegal em seu nome, em Novembro de 2005, que, adiantou, deverá ser demolida nos próximos dias.

"A forma de vingança é arranjar os mais ínfimos pretextos para que funcionários da Câmara ponham em andamento processos contra mim, pelas mais variadas razões", disse.

O autarca manifestou-se "triste e revoltado" com a "atitude persecutória" da advogada, que "vai buscar situações sem qualquer fundamento, como o presente, alvo de arquivamento pelo Ministério Público".

O caso arquivado remonta a Novembro passado, quando o fiscal queixoso e uma sua colega se recusaram a deslocar-se à estrada de acesso às instalações de uma empresa, no sítio de Vale Caranguejo, que se encontraria enlameada.

Os fiscais justificaram a desobediência com o facto de no dia anterior já se terem deslocado àquele local, relevando informações da sua chefe, segundo as quais o caminho estava mesmo sujo de lama.

Perante a recusa dos fiscais em obedecer a uma ordem sua, a responsável máxima dos serviços de fiscalização da Câmara levou o caso ao presidente, acompanhado por fotos tiradas por si.

No mesmo dia, Macário Correia despachava uma informação em que acusava os fiscais de "incompetência e falta de profissionalismo" e ameaçava os funcionários de procedimento disciplinar se em 24 horas não fosse feita uma informação "digna e correcta".

Ainda no mesmo dia, e perante uma ordem de Macário Correia em que se ordenava a execução de um auto à empresa em causa, o queixoso faz nova informação, que considera um eventual auto de notícia um acto ilegal e por isso nulo", razão pela qual se recusa a obedecer à ordem "sob pena de estar ele próprio a infringir a lei".

O queixoso informa ainda que, "contendo a ordem uma ameaça e coacção à pessoa do signatário, tomou já este as medidas necessárias para defesa dos seus direitos, tendo entregue o assunto à sua advogada Dra. Vera Thellier, a qual já está a diligenciar na conformidade".

Perante a assumida desobediência, Macário Correia ordenou então a abertura de um processo disciplinar.

No despacho de 31 de Janeiro, o Ministério Público considera sem fundamento a acusação segundo a qual Macário proferiu injúrias, bem como de que tenha havido maus-tratos ou crimes de ameaça e coacção.

Quanto à acusação de abuso de poder, alega o procurador-adjunto do Ministério Público de Tavira que, "no dia em que o superior hierárquico não puder instaurar um procedimento disciplinar a um subalterno que em 'letras gordas' lhe disse que desobedecia a um seu comando porque o considera ilegal e nulo, então é o próprio Estado que ruiu".

2008-01-20

Da Natureza das Coisas dentro do PPD/PSD

O PPD/PSD em Lisboa não existe!

Correu bem em 2005, mas em 2007 foi o que se viu. Só agora em 2008 temos acusações deduzidas e claros indícios de financiamento ilícito do PSD nas autárquicas de Lisboa, tornados públicos. Para quem quer governar, com que direito podem depois exigir o cumprimento da lei se dentro do partido é um autêntico faroeste? Está muito claro que isto leva ao descrédito do partido e marca o que a opinião pública pensa do PPD/PSD. Não existe exceptuando os deputados do PPD/PSD na Assembleia Municipal de Lisboa!

Marques Mendes forçou a demissão de Carmona Rodrigues devido ao escândalo BragaParques. Foi muito criticado dentro do partido por ter tomado esta decisão que levou à perda da maior câmara municipal e a que mais notoriedade têm a nível nacional. Foi o que se viu e deu no que deu. Afinal, tinha razão.
Marques Mendes preferiu respeitar os princípios democráticos, não andasse ele a defender o racionalismo humanista dentro do partido, coisa aliás completamente "démodé" e que não cativou os militantes.

E Menezes? Se fosse ele preferia manter o
status quo, os cargos, os tachos, as assessorias, os favores pessoais, a capacidade de influenciar decisões que não são mais que a protecção de interesses económicos, do que a clareza democrática. Acho que Menezes "cuspiu" nos lisboetas. Isto têm que ficar claro! Menezes se estivesse na mesma situação preferia manter o poder autárquico que ir a votos. É por isto que não acredito que abra mão do partido e convoque directas antes de 2009. Têm que ser forçado a tal. E isso não é impossível de acontecer. Já aconteceu e pode voltar a acontecer.

Ninguém no seu perfeito juízo poderia dizer que Lisboa ficou a ganhar com o negócio ParqueMayer/FeiraPopular. Foram quase 14 milhões de euros de prejuízo. Actualmente, o PPD/PSD, completamente ausente da cena política em Lisboa, está a enveredar por uma estratégia de contenção de danos, não assumindo responsabilidades com a história - os dirigentes podem mudar, mas têm que viver com a história do partido - não lutando pelo programa apresentado nas urnas, e é um dado adquirido que nas próximas eleições o
alcaide vai continuar a ser socialista. Fernando Negrão está completamente subalternizado dentro do Partido, não se irá recandidatar e é garantido que sairá de cena da política nacional dentro de 1 ano. A luta pela Distrital de Setúbal correu-lhe mal e voltar a Setúbal está fora de questão.

Um à-parte, a mesma história não se passa noutras câmaras municipais onde autarcas que são arguidos ou sob suspeita de crimes de corrupção e afins, não são remodelados pelas direcções do partido. A estas não lhes interessa porque não prejudica a imagem do partido a nível nacional. Mas Lisboa já é diferente. Fica o reparo.

A (im)postura de Menezes

O agora líder do PPD/PSD anda a falar em baixar os impostos. Já é a terceira vez que muda de discurso. Que tipo de primeiro-ministro seria ele se nem consegue apresentar um discurso coerente, uma ideia para o país, a defesa de bandeiras com que se apresentou na liderança do partido.
  • Longa vida à Ota. Passou a ser Alcochete. Já agora, o custo de aquisição de terrenos na Ota a serem pagos pelo Estado eram cerca de 150 milhões de euros. Em Alcochete o custo previsto pelo LNEC a pagar pelas expropriações é cerca de 242 milhões de euros. Então não andavam a dizer que a aquisição de terrenos era "a custo zero" em Alcochete? Pois é...
  • Na Saúde defende a privatização do sector. Mas foi a Anadia aproveitar-se da situação, puxou dos galões de médico mas levou um "puxão-de-orelhas" de uma multidão que está farta de políticos que cobram e não cumprem promessas. Diz que está contra mas não é capaz de apresentar uma alternativa. Está à espera que o Cunha Vaz e Associados lhe diga o que deve dizer.
  • IVA, IRS, IRC, vai tudo abaixo segundo o Menezes. Antes não era o caminho a seguir, estava - ou está, ninguém sabe! - com a política fiscal de José Sócrates, contestava o raciocínio de Marques Mendes, agora tomou-lhe a bandeira de assalto.
  • Afirmou nas directas que as distritais é que escolhem os seus representantes no Parlamento. Caiu por terra após um dos seus vice ameaçar silenciar militantes incómodos à liderança do partido, retirando-os da lista do PSD nas próximas legislativas.
Uma personagem que quer "desmantelar o Estado" mas ao mesmo tempo quer criar mais Administração Pública, regionalizando Portugal? Que fica incomodada com o pluralismo dentro do PSD mas que nunca deixou de criticar as anteriores direcções partidárias? Que diz coisas e desdiz na semana seguinte? Que afirma ter ideias fortes para um Portugal melhor, mas que só diz baboseiras económicas que envergonham o partido na televisão em directo? Que se orgulha da sua obra em Gaia, uma câmara municipal atolada em dívidas? Alguém acredita que um tipo destes pode vir a ser primeiro-ministro de Portugal?

2008-01-15

Retratos de Portugal

BCP versus PPD/PSD

Carlos Ferreira ganhou a liderança do BCP. Acho que foi uma boa escolha por parte dos accionistas. Esta é uma matéria que só a eles lhes diz respeito. Mas nem tudo correu bem.

Num processo que tomou contornos políticos, tivemos pela primeira vez um líder do PSD a meter cunhas em público para favorecer militantes ou simpatizantes do PSD para o BCP, apoiando a lista de Cadilhe e restantes reformados para tutelar o maior banco privado de Portugal. Ainda bem que foi derrotado senão tinhamos um lar de terceira idade num banco que necessita de discrição e de uma gestão de alto nível.

Claramente, o poder político deve ser independente do económico, e vice-versa. Não é visto com bons olhos, em países desenvolvidos e capitalistas, a interferência de partidos políticos na gestão interna de empresas privadas. Mas não é a primeira vez que isto acontece.

A Somague financiou o PSD - caso das facturas - e esta empresa é accionista da LusoPonte, ao qual é presidida por Ferreira do Amaral, antigo ministro das obras públicas pelo PSD e que concessionou - beneficiou - a LusoPonte com um contrato milionário. Favores com favores se pagam. Isto dava um belo caso de polícia, se houvessem leis que proibissem ministros de assumirem cargos sociais em empresas envolvidas em contratos com o seu ministério. Mas o PSD não está para aí virado.

Não me revejo no PPD/PSD de luis filipe menezes. Já começaram a surgir declarações de outros sociais-democratas, descontentes com o nível e a baixaria que menezes começou a impôr no partido. Este já anda muito preocupado e quer silenciar a oposição. Desde a reacção excessiva do seu presidente de mesa acerca de um inocente almoço até à declaração do pitbull preferido de menezes, "quem quer ser deputado do PSD" nas próximas eleições. Não conseguirão. Vamos ver se menezes se aguenta em mais 100 dias na liderança. Eu cá acho que não.



Ota versus Alcochete

"É a diferença entre democracias longamente amadurecidas, que vêem na estrita observância do princípio da transparência a melhor garantia de qualidade da sua vida pública, e democracias recentes, como a nossa, que não só toleram como premeiam a promiscuidade opaca da política e dos interesses económicos, sendo poucos os que verdadeiramente se incomodam com isso."

Quanto ao novo aeroporto, recomendo a leitura do "dossier Cravinho". O PSD nunca propôs em 2002, 2003 ou 2004, outro aeroporto que não a Ota, concorrendo até a subsídios europeus. Só recentemente, após intensiva oposição por parte de vários sectores da sociedade civil, a quem fica bem a denominação "lobbie", é que o PSD inverteu a sua posição política, sendo favorável a uma localização na margem sul. Pode-se concluir que um partido político na oposição é mais permeável à mudança de posição, para o lado mais favorável do vento. E de que lado sopra o vento?

No dossier Cravinho não se refere directamente ao investimento do Grupo Espírito Santo, o Portucale - Ribagolfe. Fica mesmo ao lado do Campo de Tiro de Alcochete.

Também não refere a Herdade da Comporta, o TroiaResort, entre outros também em Grândola e que ficam a ganhar com a proximidade do centro aeroportuário. Também não referiu os projectos urbanísticos na península de Setúbal, no Vale da Rosa, ou em Pinhal Novo, prontos a criar moradias para mais umas centenas de milhares de portugueses.

Se fosse na Ota, esses desenvolvimentos seriam muito limitados devido à ocupação presente do território. Em Alcochete, não há problemas, há bastante espaço para a indústria do imobiliário, a actividade que mais dá dinheiro a ganhar e que menos contribui para o progresso nacional. A decisão pró-C.T.A. foi uma clara cedência a estes interesses e aos lobbies que os promovem. Estes só os promovem porque têm cobertura há décadas por parte do Estado. E os erros pagar-se-ão caro a longo prazo.

2007-11-25

Só para lembrar...

... um post que escrevi a 1 de Outubro de 2007:

2007-10-29

Distrital de Lisboa - III

O "caminho" percorrido por cada candidatura nestas campanhas para a Distrital de Lisboa têm sido diferenciador e um bom indicador da "qualidade" que nos espera se uma ou outra ganhar.

Enquanto a candidatura da Helena Lopes da Costa, partindo de uma posição desfavorável e minoritária, tenta a todo o custo arranjar apoios - leia-se votos de militantes - nem que para isso tenha que prometer o que não está ao seu alcance, a outra candidatura de Carlos Carreiras vai ganhando uma considerável vantagem ao consolidar diferentes lideranças, algumas das quais, recentemente tidas como adversárias e inconciliáveis.

Encaro este último facto, como um momento extremamente positivo, dentro da Distrital de Lisboa, muito diferente do sentimento que imperava nos últimos anos, onde "dividir para reinar" era a máxima utilizada, acabando por se instalar um modelo de cedências, lugares e favores, pagos "à la carte" consoante o número de votos arregimentados a cada facção.


Helena atira-se para baixo enquanto Carlos sobe a parada.

Nota-se que a candidatura "Voltar a Ganhar", mete a tónica do discurso político no facto de querer ganhar sem explicar muito bem o que pretende fazer quando estiver no poder. Remete a elaboração do programa de candidatura à participação dos militantes. A uma semana da votação, admitem publicamente que ainda não sabem o que vão fazer quando estiverem na Distrital. Mas pretendem "resolver o problema de Oeiras, também ele resultante de decisões persecutórias da anterior liderança do partido". Provavelmente referia-se ao facto de Marques Mendes ter "perseguido" Isaltino Morais, arguido na altura e presentemente acusado de corrupção e abuso de poder. Se fosse ela a mandar...

Por contraste, a candidatura "Lisboa Positiva", após ter apresentado num folhetim uma abordagem do programa, já têm "online" no website Joomla as suas linhas programáticas, assentando as bases da candidatura na Mobilidade, Emprego e Competitividade, Saúde, Educação, Segurança, Ambiente, Cultura, Acção Social. Apresenta as etapas, os passos a tomar, o papel da Distrital no "ecossistema político", e propostas claramente definidas e possíveis de realizar. Afirma que para a candidatura, a "conquista do poder é assumir a obrigação de servir bem e com honra o distrito de Lisboa". Uma frase sonante que ambiciona dar de volta o "brilho" à política.

Do perfil público dos candidatos, nota-se uma outra diferença. Helena exerceu sempre a actividade política como pilar central da sua vida profissional. Carlos fez o contrário, só recentemente, em 2005, assumiu cargos de representação pública, na Câmara Municipal de Cascais. Da actividade pública dos dois candidatos, Helena têm contactado directamente os media locais, regionais e nacionais para publicidade da sua candidatura. Um ponto importante no marketing político de uma candidatura que Carlos têm descurado. Ambos têm investido numa estratégia de aproximação aos militantes. Vamos ver o que isso vai dar.

2007-10-23

Distrital de Lisboa I

Hoje aproveitei estar a passar por Lisboa e dei um saltinho à Junqueira, onde fica a Distrital de Lisboa para ouvir a Helena Lopes da Costa.

Entrei na sala, preparada para o evento, algo apertada para as cerca de 45 pessoas metidas lá dentro. As paredes encontravam-se com infiltrações e a precisarem de uma nova pintura. A residência já é antiga, as janelas mal fecham e nas traseiras temos um quintal abandonado. A Distrital do PSD está a precisar de obras.

Vejo pessoas bem vestidas mas a maior parte são reformados - os que chegaram mais cedo - e um ou dois militantes jovens, de bairros sociais. A média das idades ronda os 50 anos. Sinto-me um puto lá dentro a olhar para um circo. A fera entra, sorridente. Aplausos e o hino do PSD, "Paz, Pão, Povo e Liberdade" volta a tocar em altos decibéis. Algo caduco, digo isto em off aqui entre nós, mas continua a ser o hit preferido da maioria dos presentes.

Escrevo pacientemente o que pretendo que um candidato à distrital do PSD assuma e lute por isso:

1) Proximidade entre os militantes e simpatizantes e os deputados do PSD. Actualmente essa proximidade não existe. Os deputados são eleitos, mas deixa de haver contacto à posteriori.
2) Suporte aos Autarcas do PSD na Área Metropolitana de Lisboa em coordenação de matérias políticas que sejam de natureza inter-municipal. Actualmente, é cada um por si a puxar a brasa à sua sardinha.

Helena fala. O público escuta e aplaude quando o parágrafo chega ao fim. Martins da Cruz é o seu mandatário na candidatura à Distrital de Lisboa, mas este não se encontra presente por motivos profissionais. Não interessa. Também, esta gente não veio para o ver falar.

Promete promete uma grande mudança na Distrital de Lisboa. Assume a divergência com as orientações da anterior Distrital e Direcção Nacional. Que as críticas directas foram feitas nos locais apropriados, questionando os "métodos e opções estratégicas do PSD". Quer voltar às vitórias. Lembra a derrota de Lisboa. E desvaloriza o papel da anterior Direcção nas últimas eleições autárquicas, onde a reeleição se deveu mais ao trabalho feito pelos autarcas do PSD do que a própria campanha. 2 anos depois, é fácil dizer isto, especialmente na situação aonde o PSD se encontra.

Quer cursos de formação para os militantes. Mas quem serão os professores? Quer mais actividades do Gabinete de Estudo. Mas será que o Pedro Lynce quer voltar às lides partidárias?

Insurge-se contra as filiações sem critério - lembra-me as confusões que houve em Algés no tempo do Amaral Lopes, da expulsão dos militantes do PSD que concorreram nas listas do Isaltino - Algés e Oeiras outra vez, e das guerras internas que resultaram num show muito hardcore. A política não é para meninos.

Não se arrepende de ter feito o que fez, da exposição na praça pública que houve da vida interna do partido. Fez o que teve que fazer para ganhar, e faria tudo outra vez da mesma maneira.

Critica "a outra candidatura", critica aqueles que foram "os rostos da derrota" em Lisboa, de se aliarem com o mesmo candidato com quem se aliou no assalto ao poder da Distrital de Lisboa à cerca de 1 ano. Falhou a Mesa por 200 votos nessa altura. Será que faz o pleno, agora?

O objectivo da sua campanha é o de ganhar a confiança para ganhar em Lisboa. Pretende sarar as feridas internas do PSD, para unir o partido. Mas só se ganhar a Distrital. Não disse o que faria num cenário de derrota. Nem o deve fazer. Assumir a possibilidade de derrota quebra o espírito de entourage.

Diz que é militante há cerca de 30 anos. Eu não duvido disso. Diz que se habituou sempre a ganhar. E aqui vai o soundbite desta apresentação de candidatura:

"Quero vitórias eleitorais. Não quero vitórias morais."

É preciso ter muita coragem e confiança numa vitória para afirmar isto. É de facto uma afirmação muito churchilliana. Mas isto não é a Inglaterra e não estamos em plena 2º guerra mundial.

Quer um partido orgulhoso da sua causa reformista, capaz de pensar, reflectir e produzir pensamento político. Provavelmente quer dar espaço a que surjam novos intelectuais e que ocupem o espaço pensante das actuais elites. Pretende voltar às bases, apelar à inclusão, desenvolver espaços de reflexão e debate nas concelhias. Pretende levar a comissão distrital de Lisboa a todas as secções de militantes. Promover um "Fórum Autárquico". E coloca a fasquia bem alto. Só fica se ganhar a C.M.Lisboa. Também, não estou a ver a Helena continuar se não vencer essa batalha.

Quer mais mandatos de vereação e alcançar 5 câmaras do PSD na área metropolitana de Lisboa. Se Oeiras passar para o PSD até é uma grande ajuda. Diz que não contem com ela para "ajustes de contas" ou "pequenas vinganças". Acredito que ela, por si, dá conta do recado.

Promete que serão os militantes a decidir a aprovação das listas dos deputados pelo Distrito de Lisboa, além do dever de estes lhes prestarem contas. Eu não aceitaria menos do que isto. É por isso que o que temos hoje em dia se chama Democracia Representativa.

Depois de meia-hora de discurso, sou um dos primeiros a abandonar a cena de cumprimentos. Vêem-me à memória o filme "O Padrinho II". Os corredores estão cheios. Uns a entrar, outros a sair.

A Jota de Algés grita palavras de apoio, no fundo do corredor. Na saída, reparo que o tecto do Hall de entrada está desfeito, esventrado. A distrital de Lisboa está mesmo a precisar de obras.

2007-10-14

Ensinamentos do Tao

Tal como o Yin e o Yang, a cortesia e a severidade deverão andar par-a-par. Um pode ser doce, o outro amargo. Um pode ser sedutor, o outro guerreiro. Um pode estar defensivo, o outro no ataque. Mas um não pode viver sem o outro.

A guerra não é motivo de regozijo e a vitória não deve ser objecto de ambição. Aqueles que se regozijam com a guerra, perecerão. Aqueles que ambicionam a vitória, encontrarão a desgraça.

A vitória advém do fruto da necessidade, da opção realista, da alternativa que faz a diferença e se mostra de forma superior e confiante.

No momento de fazer a guerra, não devemos atacar quando temos dúvidas.

O fortalecimento da milícia, através da sua formação, tornará o exército pronto para as batalhas que se avizinham.

Para sermos credíveis e reconhecidos como líderes, devemos ser dignos de confiança.

As recompensas são utilizadas para premiar os vitoriosos. Os castigos são usados para corrigir a desordem, impondo o respeito pela autoridade. Mas os dois não são suficientes para alcançar uma vitória.

Os soldados comuns são o necessário apoio para a conquista da vitória, mas quem decide a vitória são os comandantes hábeis na arte da guerra.

Os colaboradores próximos devem estar em harmonia connosco se queremos ser vitoriosos.

Aqueles que arregimentarem maior número de adeptos também serão vitoriosos.

A liderança apoia-se em três desígnios: transmitir confiança, merecer a lealdade e incutir a vontade nos subordinados.

Quem trava sucessivas batalhas com a ânsia de ganhar tudo, só sobreviverá por uma questão de sorte.

Numa batalha, deve-se moldar a forma do movimento, definir a estratégia, e se fôr igual ao oponente redundará num impasse ou num fracasso. É da surpresa causada por um movimento diferente do adversário que se alcança a vitória.

Promover quem não é digno nem capaz leva à descredibilização interna. A hierarquia deve ser ocupada pelos que têm mérito e só assim se consegue assegurar a eficácia das hostes.

Quem é injusto perde a dignidade. Quem perde a dignidade, perde o carisma. Quem perde o carisma, perde a virtude.

Quem perde a humanidade, perde a eficácia. Sem eficácia, deixa de ocupar o centro.

Quem perde a integridade, perde o poder. E sem poder, não vale a pena continuar.

Quem perde a confiança, perde a união. E sem união, o êxito não será possível.

Quem não mostra inteligência, perde a firmeza. E sem firmeza, será rapidamente aniquilado.

Entre o Céu e a Terra, nada é tão nobre como a Humanidade.

Sun Bin

O macroscópio está-lhe a dar com uma força...

Macroscopio: Marcelo, Meneses e Santana: uma troika calamitosa

Vale a pena ler.

As coisas já não estão a correr tão bem, pois não???

Menezes falha maioria do Conselho Nacional

A lista do líder do PSD ao Conselho Nacional, encabeçada por Mota Amaral, elegeu 20 representantes, falhando a maioria dos 55 lugares efectivos daquele órgão, tal como tinha acontecido ao anterior presidente social-democrata, Marques Mendes.

Menezes conseguiu 254 votos, elegendo menos três membros do que aqueles que o seu antecessor tinha conseguido no congresso da Póvoa do Varzim, em Maio de 2006. Nessa ocasião concorriam onze listas, contra as nove que desta vez foram apresentadas.

A segunda lista mais votada para o Conselho Nacional foi a encabeçada pelo presidente da Câmara de S. João da Madeira e antigo secretário de Estado de Cavaco Silva, Castro Almeida, que conseguiu 212 votos e elegeu 17 representantes.

A lista de Castro Almeida, apoiante de Marques Mendes nas directas de 28 de Setembro, elegeu, entre outros o porta-voz da candidatura do ex-líder social-democrata, o autarca de Tavira, Macário Correia.

Seguiu-se a lista encabeçada pelo deputado Pedro Duarte, que conseguiu eleger nove conselheiros, enquanto a lista liderada por Miguel Goulão conquistou cinco lugares.

A lista, encabeçada por Ângelo Pereira elegeu dois representantes, tal como a lista liderada por Fernando Luís Vales. A lista de Paulo Moreira elegeu apenas um representante.

in Público