Onde serão estes locais? Quais deles é que detêm as melhores condições para se tornarem uma cidade aeroportuária? Que interesses económicos estarão por trás?
Para melhor esclarecer, apresento algumas imagens das localizações [clique nas fotos para aumentar], uma geral para se poder situar melhor, de seguida a escolhida actualmente - Ota - e finalmente a que está a ser considerada como uma alternativa - Poceirão.
Para melhor esclarecer, apresento algumas imagens das localizações [clique nas fotos para aumentar], uma geral para se poder situar melhor, de seguida a escolhida actualmente - Ota - e finalmente a que está a ser considerada como uma alternativa - Poceirão.
Geral
A cor de laranja temos o actual aeroporto da Portela e o aeródromo militar Monte Real. A vermelho temos o aeródromo militar do Montijo e o Campo de Tiro de Alcochete. A amarelo, temos as localizações propostas de Rio Frio [chumbada devido a um elevado impacte ambiental], Poceirão e Faias onde se propõe situar a construção do aeroporto entre as duas localidades, e a Ota a proposta escolhida pelo Governo.
Ota
Ao fundo, no triângulo verde, encontra-se a serra de Montejunto. Esta serra não coloca obstáculos à normal operação da aviação comercial. Os problemas de orografia prendem-se com o Monte Redondo, localizado perto da cabeceira norte da pista Oeste.
A área florestal é predominantemente Pinheiro e Eucalipto, com a existência da ribeira da Ota e ribeira de Alvarinho a imporem soluções de drenagem e respectivo desvio. O povoamento é focalizado na Ota a Oeste, Carnaval a sul e por Alcoentre a norte.
Segundo a revista Sirius da edição de Março/Abril 2007, existe espaço para a construção de mais uma pista, quando se atingir a saturação do aeroporto em 2050. Devido à orografia, pretende-se construir as duas pistas paralelas com uma orientação de 20º da actual de modo a corresponder aos requisitos ICAO.
A empresa Tiner SGPS, entre outras, têm vindo a adquirir terrenos circundantes à localização da Ota, quer a Norte ao pé dos Paióes de Combustível, quer a Sul ao pé do Carregado, para fins industriais. A Câmara Municipal de Alenquer procedeu à revisão do PDM para que sejam criadas novas áreas para instalação de novas indústrias na região.
Os paióes a norte da Ota poderão servir para o armazenamento de combustível com boa proximidade do aeroporto para abastecimento, diminuindo os custos logísticos de transporte. Existem no Carregado um conjunto de centrais eléctricas, parte delas novas, que podem sustentar um aumento das necessidades eléctricas desta área no futuro. Uma linha de média a alta tensão passa ao pé da Ota e prevê-se a sua deslocalização para junto da A1.
Está estimado um volume de 55 a 70 milhões de metros cúbicos para a consolidação da plataforma onde assentará o aeroporto, o que acaba por encarecer o custo final orçamentado em 3,1 mil milhões €. A linha do TGV será colocada entre as duas pistas e a estação da Ota ficará no meio do aeroporto, segundo estipulado pelo projecto.
Poceirão
Procedendo à relocalização do aeroporto de Rio Frio para Poceirão, isto levaria a um menor abate de sobreiros e ocuparia a área entre Poceirão e Faias ou então em alternativa a sul de Poceirão em direcção ao Sado. Isto diminuiria o impacte ambiental na zona.
A área florestal é predominantemente de Sobreiros e plantações vinícolas, com povoamento disperso. O solo é rico para as actividades agrícolas.
A operação aérea do aeroporto nesta localização iria inutilizar o Campo de Tiro de Alcochete pela Força Aérea e restringir as operações da Base Aérea no Montijo, previstas para operações SAR de helicópteros Merlin, patrulhamento marítimo de aviões Orion, transporte táctico de aviões Hercules, transporte VIP/Medevac de aviões Falcon. Os problemas gerados com esta localização levariam a maiores constrangimentos do que os indicados no relatório de estudo de navegabilidade aérea feita pelo NAV em relação ao NAL na Ota.
Com a entrada em funcionamento do Aeroporto Regional de Beja, Poceirão entraria em competição com os vôos Charter e Low Cost previstos para esta estrutura aeroportuária no Alentejo.
Está bem servida de redes de caminhos-de-ferro, estando localizado mesmo em Poceirão, as instalações operacionais da Ferrovias & Construções S.A. com sede em Linda-a-Velha e pertencente ao grupo Mota-Engil. Está previsto que o Poceirão se torne numa plataforma logística que combine eixos rodo-ferroviários e o Porto de Setúbal. Este projecto seria incompatível com uma cidade aeroportuária no local, onde se prevê um crescimento urbanístico acelerado à sua volta.
O grande problema desta localização é a sua relativa proximidade com a ZEN do Estuário do Sado, e de estar entre duas zonas onde existem fluxos migratórios de aves - Tejo e Sado, constituindo um risco acrescido para a operação de um aeroporto.
Esta zona, entre Poceirão e Setúbal, está densamente electrificada com redes de Média e Alta Tensão, proprietárias da REN. Estas redes deverão ser deslocadas para uma distância segura do aeroporto e balizas de rádio para evitar interferências com os equipamentos electrónicos de ajuda à navegação.
Ao pé de Setúbal, temos a Serra da Arrábida, bem distante, que não coloca problemas às operações. Ao pé da costa, temos os novos empreendimentos turísticos de Troia - SONAE Turismo - e a Herdade da Comporta - Grupo Espírito Santo Resources.
16 comentários:
Depois do colóquio PSD hoje, concluo que foi um não-debate, isto é, não se debateu porque não havia ninguém na mesa com uma opinião contrária e que defendesse a Ota.
Não posso concordar de maneira nenhuma com as afirmações a roçar a demagogia, dos oradores convidados. Não contem comigo para brincar com coisas sérias. Falar de poucas acessibilidade na Ota é chamar de parvos os portugueses e especialmente os quem lá vivem. Dizer que têm uma expansão limitada é ignorar o parecer positivo da "Parsons" para a construção de uma 3º pista na Ota. Falar dos problemas aeronáuticos sérios, resolvidos com uma nova orientação da pista da Ota, sem referir o problema de "bird strikes" no Poceirão é comparar "alhos com bugalhos". Dizer que os trabalhadores terão que viajar mais para a Ota do que o Poceirão é gozar com a malta que reside em Cascais, Oeiras, Sintra, Mafra e Vila Franca de Xira que são a grande maioria que trabalham no sector aeronáutico - quem disse que os trabalhadores residem todos em Lisboa? Mesmo que fosse isso, a distância a Poceirão é de 44 km e a Ota a 46 km - grande diferença de facto!!!
Não vi nenhum representante da TAP.
Não vi nenhum representante da SPAC.
Não vi nenhum representante da APPLA.
Não vi nenhum engenheiro de aeródromos com experiência no mercado.
Não vi nenhum técnico da NAER ou ANA.
Não vi nenhum técnico aeronáutico de controlo de tráfego aéreo.
Não vi nenhum ex-militar da FAP que especificasse o cenário de operação com a BA6 e o NAL no Poceirão com verdade e com coragem.
O que vi foi representantes de "stakeholders" interessados em construir o NAL ao pé de Setúbal. E se não sabem, em Poceirão existe uma pista abandonada... para ULTRALEVES.
Diz que Rio Frio foi chumbado devido ao impacto ambiental.
Desafio-o a provar essa afirmação.
Rio Frio nunca chumbou. Em impacto ambiental ou noutra "cadeira".
Chumbar significaria falhar um objectivo, não atingir um determinado patamar, exceder um valor de poluição, etc..
E tudo isto suporia critérios legais, nacionais ou comunitários.
Isso nunca aconteceu. O que aconteceu é que houve estudos que disseram que Rio Frio era pior - pior, sublinho - que a Ota.
A partir daí generalizou-se a ideia - errada - de que Rio Frio tinha chumbado a não sei quê.
É uma inverdade.
Cumprimentos.
Quanto à questão da expansibilidade da Ota:
Passo a transcrever um excerto do relatório elaborado pelo consultor "Aéroports de Paris", Agosto 1999, capítulo 8.5, p. 80:
«É já difícil implantar 2 pistas separadas de 1700m, e não será efectivamente possível construir aí uma terceira pista, porque o espaço disponível para uma extensão eventual é limitado.»
Pode encontrar isto aqui:
http://multimedia.rtp.pt/
Procure pelo dia 23-03-2007, Programa Prós e Contras, 1ª parte, a partir dos 8 minutos.
Ou leia aqui
http://www.naer-novoaeroporto.pt/portal/page/portal/NAER/Estudos/?CTES=18064&actualmenu=6153&cboui=18064
2ª parte do estudo Aéroports de Paris, p. 80.
Havendo outro consultor que contradiga este, a minha sugestão era o Sr. Bastonário da Ordem dos Advogados nomear 3 peritos para desempatar o assunto.
E a seguir proceder criminalmente contra o consultor mentiroso.
Cumprimentos
Queria dizer: da Ordem dos Engenheiros, e não dos Advogados.
É deformação profissional: é tanto o hábito...
Mas se a Ordem dos Advogados entrasse nisto não havia problema nenhum ;)
Caro DC;
Conforme prometido vim ler. Fiquei mais rica de conhecimentos mas continuo leiga. Leiga sempre serei neste assunto que não é a minha área. Acompanho o assunto com muito interesse e espero que se escolha a melhor hipótese. Para bem dos vindouros e do nosso País.
Um agradecimento pelo seu trabalho.
*** I.
Obrigado Isabel. Beijinhos.
Gabriel,
O que é que faria se procedesse a uma análise preliminar e descobrir rapidamente que há factores que inviabilizam logo à partida o prosseguimento dos estudos? Acaso gostaria de perder mais tempo para confirmar o que está claro para toda a gente, mesmo para a Quercus?
Sinceramente, você já visitou os dois locais? Eu já, e seria um atentado se fizessem um aeroporto naquele local, em Rio Frio. Se chegou ou não a haver um processo no Min. Ambiente para avaliação ambiental, isso já passa para um debate de natureza processual e eu não vou por aí. Eu não referi que Rio Frio tenha sido chumbado pelo Min. Ambiente. Foi de facto chumbado pelo CAIA. Isso você não pode esconder.
O que acaba por querer dizer é que o CAIA não têm capacidade de averiguar o impacte ambiental. E se formos por esse caminho, ainda acabamos a dizer que o Governo Português não têm legitimidade para decidir sobre questões ambientais, têm que ser a Comissão Europeia a decidir por nós.
Deslocando para Poceirão/Faias, teríamos menores sobreiros a arrancar, mas é uma zona que está dividida em pequenas quintas com vivendas, com a necessária relocalização de todas essas famílias para construir esse aeroporto. De facto, aquela zona é compacta. Está toda urbanizada, com baixa densidade populacional, é certo.
Na Ota não existe esse problema, já que há bastante espaço para construir sem estar urbanizado. A construção da 3º pista seria noutra localização a Norte e não paralela às existentes.
Há muita confusão - propositada? - por aí. Qual é a sua experiência no meio aeronáutico? Entusiasta ou profissional?
Porque é que você avança com um pedido de criminalização dos consultores? Você ainda não percebeu - porque não deve ter a experiência de certeza - que está a ser manipulado, com tanta informação cientificamente errada que pulula pela Net?
Grande parte das informações que andam pela blogosfera não têm fundamentos técnicos. Especialmente aquelas dos Maquinistas. Aquilo é para rir. Mas há sempre tolos que mordem o anzol.
O que se passa no PSD é que está actualmente a jogar como parte "fraca". O propósito é de ganhar tempo com manobras como esta. O de parlamentar. De arranjar consensos técnicos alargados.
As obras públicas de grande dimensão, pelo seu carácter elevado de financiamento e planeadas para o longo prazo, pouco perceptível para as mentes "mais fracas", foram sempre combatidas pelas forças políticas de oposição. Nunca houve um consenso técnico alargado, porque os políticos meteram-se sempre na confusão, mesmo que para isso tenham que se contradizer, com vista a marcarem a sua posição.
Meus amigos,
Que me desculpe o “Direct Current” por alguma informação, que vá contra a sua opinião, porque além de ser piloto, também sabe mais do que eu sobre “Vias de Comunicação”, mas tenho de dizer alguma coisa sobre o Novo Aeroporto:
E eu para não fugir à regra e para ter uma ideia mais clara, sobretudo, mais objectiva, sem preconceitos, resolvi, em meados de Fevereiro, consultar a net e recolher a informação ali disponível.
Em boa hora o fiz porque,em 20 de Março, voltei a ir ao "site" da NAER nada encontrei . A informação que consultara, nomeadamente o Relatório Final e seus anexos da firma Parson FCG, assim como o próprio "site", desapareceram (!!!).
Para além de ser licenciado em engenharia civil, pelo IST, sou apenas especialista em estruturas pelo CHEC de Paris. De vias de comunicação, apenas sei o que a Universidade me deu e pouco mais.
No entanto, a minha formação e experiência, assim como os dados recolhidos, permitem-me afirmar que um aeroporto na OTA é uma autêntica barbaridade técnica.
Se não acreditam, vejam o que compilei no “http://cudeoeiras.blogs.sapo.pt/ “
e tirem as vossas conclusões.
Não acredito, simplesmente não acredito, que o nosso governo permita a "coisa" (que de obra tem a mais, o que de boa engenharia tem a menos).•
Nesse caso, HongKong é uma barbaridade técnica. Macau também. Outros tantos na Suiça idem. São todos uma barbaridade técnica. E sabe que mais? Acabaram por ser feitos, por questões urbanísticas e de desenvolvimento territorial.
Contudo, há-de-me explicar o que quer dizer com este post.
Está contra o mercado livre? Não aceita concorrentes espanhóis à construção da Ota? Acha que é tudo uma cabala montada pela Parsons (se fôr verdade que foi adquirida pela Ferrovial) para sacar o máximo de dinheiro aos portugueses?
E os relatórios, são estes?
Quanto ao "site", têm problemas de sobrecarga - há bastante pessoal a aceder aos pdfs - o que leva a que o servidor web vá abaixo. É tipo hora de ponta e ninguém consegue avançar.
Abraço,
DC
Quem lhe disse que a operação aérea na localização do Poceirão iria levar a maiores constrangimentos do que os indicados no relatório de estudo de navegabilidade aérea feita pelo NAV em relação ao NAL na Ota.
O Impacto da Área Restrita de Sintra e de Montereal provocam constrangimentos muito maiores para a OTA, basta consultar o AIP Portugal e
averiguar a dimensão geográfica e as altitudes abrangidas pelas mesmas.
A utilização da área restrita do Montijo é muito mais flexível do queas restantes que afectam a OTA, já o é para a aproximação à pista 17/35 da Portela.
A comparação é efectuada no que diz respeito à influência que o NAL no Rio Frio/Poceirão e Faias teria na utilização do Campo de Tiro de Alcochete e não na BA6 - engano meu.
A inutilização do CTA por parte da instalação do NAL da Ota referido em artigos da comunicação social é uma grande mentira, já que não têm a decência de fazer a comparação com um aeroporto a operar na zonas referidas da margem sul e com rotas de aproximação/descolagem por cima do CTA.
Quanto à Ota, se se trata de problemas de restrição de espaço aéreo presentes no AIP, é claro que vão ser alterados e que não constituem um impedimento da operação no aeroporto da Ota.
Se é claro que vão ser alteradas as restrições do AIP com a entrada em funcionamento da OTA, porque não o foram até hoje em relação à Portela, que se saiba só houve alguma flexibilidade por parte da Força Aérea em relação às Áreas restritas de Sintra, Montijo e Montereal durante o Euro 2004, salvo essa excepcção, desde há muitos anos que a gestão de tráfego na aproximação à Portela tem sido condicionada e penalizante para as companhias que operam na Portela, com os consequentes custos do aumento dos tempos de voo nos segmentos de aproximação, determinados,não por incapacidade
do Controle de Aproximação de Lisboa em gerir o tráfego, mas porque tem a sua operação muitas vezes condicionada às área militares que a rodeiam. Se era
assim tão fácil resolver o problema
por que não o resolveram ao longo de todos estes anos, assi se teriam poupado muito tempo , combustível e
o ambiente que hoje estaria bastante grato.
Será que a Força Aérea vai prescindir durante o período diurno
da activação das referidas áreas restritas de Sintra e Montereal como existem?
Irão restringir a operação dentro daquelas a altitudes inferiores e/ou a áreas de dimensão menor, Será que daqui a 10 anos os acordos de limitação da operação dentro daquelas áreas pela Força Áerea serão igualmente aceites pelos futura estrutura da Força Aérea que não a que hoje eventualmente assinará um acordo para a melhor viabilização da OTA ? Ou pretende o Governo afastar para outro sítio a cintura de defesa do maior eixo populacional e económico do País - o Litoral ?
Embora sendo leigo em matéria militar, presumo que é mais aceitável para a Defesa Nacional prescindir do CTA e conciliar e integrar a operação aérea do Montijo e da Área Restrita do Montijo com o Poceirão do que limitar a operacionalidade das áreas restritas de Montereal e Sintra.
1º Acho que essa situação não se coloca já que prescindir do CTA é acabar com a única carreira de tiro que a FAP têm disponível no território nacional.
2º Quanto a "conciliar e integrar" a BA6 com Poceirão (as duas áreas terminais seriam na prática dois espaços aéreos conjuntos com supervisão militar e civil), a minha experiência na FAP como oficial de operações diz-me que tal é impossível, mas ainda acredito em milagres...
3º Em termos de "cintura de defesa", a estratégia de Defesa Aérea não passa por "estacionar" ao redor dessa cintura forças aéreas em aeródromos - a FAP não é o Exército - mas colocar em pontos chave de Portugal aeronaves com capacidade de resposta rápida (Ovar, Leiria, Beja, Lajes e Porto Santo por exemplo).
4º Quanto à requalificação do espaço aéreo, não me cabe a mim dizer como é que vai ficar. Será o tal grupo de estudos da NAV com o COFA/EMFA a determinar quais as mudanças a efectuar ao espaço aéreo restrito.
5º Refere-se à FAP como se fosse uma estrutura autónoma e independente de Portugal sujeita a "humores" e "mudança de opiniões". A FAP não é uma força política, mas militar, e o seu objectivo não é revolucionar Portugal, mas assegurar a sua continuidade.
Espero que lhe tenha esclarecido alguma coisa.
Compreendo os seus argumentos, embora
possam ainda existir outras zonas do País onde se pudesse instalar um substituto do CTA e também poderia ser possível mudar a operação do Montijo para outra base da cintura de Lisboa, caso essa proximidade seja importante.
Só não percebo porque é que súbitamente já é possível conciliar a
operação das áreas restritas de Sintra e Montereal com um novo aeroporto na OTA, quando, como disse em relação à Portela, desde há muitos anos que isso não acontece, com a excepcção do Euro 2004.
Qual a explicação para essa súbita flexibilidade?
Compreendo e aceito teóricamente a sua justificação do ponto 5, mas os limites têm limites!
Para quem sabe, há muito que a activação de uma área significativa
de espaço aéreo, sobre águas internacionais, próximo da costa leste do Reino Unido, a pedido da Marinha Inglesa tem sido objecto de pressões diversas para a limitação da sua activação dentro do meio aeronáutico internacional, afectando a operação diária de mais de mil voos de longo curso entre os dois lados do Atlântico.
Apesar da tutela teórica dos governos, a verdade é que há uma zona de "expectativa" onde as tutelas deste ou de outro qualquer país têm receio de penetrar.
Obrigado pelo seu contributo
Enviar um comentário