Poucos portugueses fazem reciclagem. Os mais novos têm maior facilidade em alterar os seus hábitos, mas a população adulta ainda não o faz em larga maioria. Os humanos são "animais de hábitos enraizados" no que toca ao ambiente que têm em casa.
O preço não é um obstáculo (caixas de 2.5€ no IKEA com 22 litros de capacidade) e até há mesmo freguesias (Linda-a-Velha) que oferecem os "baldes ecológicos".
A falta de ilhas ecológicas cada vez é menos um problema. Os materiais recicláveis são facilmente acomodáveis em caixotes e transportados para um local mais distante de casa. As freguesias têm feito um esforço em equipar todos os pontos de colecta de RSU com ecopontos - já vão em 25000 espalhados por todo o país.
Há cerca de 2 meses - por ter mudado os meus hábitos - comecei a fazer reciclagem selectiva com 4 caixas de 22 l que adquiri por 10€ no IKEA. As caixas são transparentes, empilháveis e fáceis de transportar. Os resultados foram:
Deitar para o lixo resíduos que podem vir a ser reciclados é contribuir para o problema de falta de capacidade dos aterros sanitários. É que aquilo - o lixo - vai ter que ficar em algum lado, e mesmo que fosse incinerado, a emissão de dioxinas com a sua queima seria prejudicial para a saúde pública.
Só com o envolvimento de cada cidadão, onde cada um implementa a "sua" política ambiental - sim porque a definição de políticas não é uma coisa exclusiva das elites - é que se pode combater este problema ambiental.
Se não o fizermos, maior número de aterros sanitários serão precisos, com os conflitos sociais que isso acarreta. Ninguém quer gramar o "cheiro" de um aterro ao pé da sua casa - que o digam os habitantes ao pé de Trajouce, que ficou selado "só" 6 anos depois de ter começado a receber os RSU de Cascais, Sintra, Oeiras e Mafra.
A título informativo, é a Tratolixo, uma EIM, que trata da gestão dos RSU em Oeiras e nos restantes concelhos, Mafra, Cascais e Sintra. A empresa COLEU faz a recolha e transporte de resíduos sólidos urbanos, com especial incidência nos resíduos recicláveis. O aumento da reciclagem têm sido muito positivo mas ainda é insuficiente.
Também sei que a nível político, falar do lixo "parece mal". Contudo, os resultados práticos que se podem obter a longo prazo superam as expectativas iniciais. Que o diga o actual primeiro-ministro, que começou como o "homem dos aterros sanitários" e que "acabou com as lixeiras em Portugal".
Parece mentira, não é?
O preço não é um obstáculo (caixas de 2.5€ no IKEA com 22 litros de capacidade) e até há mesmo freguesias (Linda-a-Velha) que oferecem os "baldes ecológicos".
A falta de ilhas ecológicas cada vez é menos um problema. Os materiais recicláveis são facilmente acomodáveis em caixotes e transportados para um local mais distante de casa. As freguesias têm feito um esforço em equipar todos os pontos de colecta de RSU com ecopontos - já vão em 25000 espalhados por todo o país.
Há cerca de 2 meses - por ter mudado os meus hábitos - comecei a fazer reciclagem selectiva com 4 caixas de 22 l que adquiri por 10€ no IKEA. As caixas são transparentes, empilháveis e fáceis de transportar. Os resultados foram:
- maior contribuição para o bairro onde vivo do volume de resíduos sólidos urbanos (RSU) reciclados - vidro, papel, plástico, óleos usados. A quantidade de plástico e de papel que reciclava era abismal, em muito superior ao lixo não-reciclável.
- maior atenção pessoal em questões que afectam o ambiente, tais como o consumo desenfreado. Isto acaba por contribuir para um ambiente sustentável e até poupo nos meus gastos.
- menor tempo perdido com um menor número de idas à "ilha ecológica" - Em vez do "saquinho de plástico" para o lixo, passei a ter 4 recipientes com uma capacidade total de 88 litros. Convém que esta capacidade seja maior para famílias com filhos.
Deitar para o lixo resíduos que podem vir a ser reciclados é contribuir para o problema de falta de capacidade dos aterros sanitários. É que aquilo - o lixo - vai ter que ficar em algum lado, e mesmo que fosse incinerado, a emissão de dioxinas com a sua queima seria prejudicial para a saúde pública.
Só com o envolvimento de cada cidadão, onde cada um implementa a "sua" política ambiental - sim porque a definição de políticas não é uma coisa exclusiva das elites - é que se pode combater este problema ambiental.
Se não o fizermos, maior número de aterros sanitários serão precisos, com os conflitos sociais que isso acarreta. Ninguém quer gramar o "cheiro" de um aterro ao pé da sua casa - que o digam os habitantes ao pé de Trajouce, que ficou selado "só" 6 anos depois de ter começado a receber os RSU de Cascais, Sintra, Oeiras e Mafra.
A título informativo, é a Tratolixo, uma EIM, que trata da gestão dos RSU em Oeiras e nos restantes concelhos, Mafra, Cascais e Sintra. A empresa COLEU faz a recolha e transporte de resíduos sólidos urbanos, com especial incidência nos resíduos recicláveis. O aumento da reciclagem têm sido muito positivo mas ainda é insuficiente.
Também sei que a nível político, falar do lixo "parece mal". Contudo, os resultados práticos que se podem obter a longo prazo superam as expectativas iniciais. Que o diga o actual primeiro-ministro, que começou como o "homem dos aterros sanitários" e que "acabou com as lixeiras em Portugal".
Parece mentira, não é?
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