2007-01-11

Forças Conjuntas, uma realidade quando?

De um lado temos as novas forças da GNR, os GIPS. Do outro temos os bombeiros, com corporações equipadas com helicópteros Bell-212. Depois temos a Marinha, o Exército e a Força Aérea, todos corpos de segurança altamente especializados. Ainda temos os helis Bell-412 do INEM para transporte ambulatório.

Todos eles são agentes da Protecção Civil.

Todos pertencem a classes diferentes, e quando chega a altura de operar hand-in-hand, o que é que lhes ocorre?

- Quem é que mexeu no meu queijo???

Quando houve o naufrágio de pescadores na Nazaré, a Marinha seguiu os procedimentos com os resultados que cada um de nós sabe. Quando houve um naufrágio no Cabo Vicente no dia a seguir, não seguiu os procedimentos. Contactaram o heli da Protecção Civil de Loulé para a prestação de auxílio. Salvou-se o náufrago.

Porque é que se salvou? Simples, porque a Marinha lembrou-se que estava um meio aéreo em Loulé que podia chegar lá mais rapidamente. Em relação ao naufrágio da Nazaré, se tivesse tomado a decisão em menos de 5 minutos depois de receber o primeiro sinal de distress, 30 minutos depois, teríamos o helicóptero da Protecção Civil de Santa Comba Dão na zona de resgate. E provavelmente estariam hoje todos vivos.

Quando a tragédia do Katrina tomou forma, houve uma mobilização geral dos meios aéreos do Exército e da Guarda Costeira Norte-Americana. Possivelmente estiverem presentes outros meios aéreos de outras forças militares ou paramilitarizadas.

Realizaram 42000 salvamentos de pessoas naquele período. A sua operação conjunta foi possível devido aos métodos de treino semelhantes para o SAR - Search And Rescue - e a standardização de procedimentos, facilitando a gestão dos meios aéreos e a resposta rápida. Mas por incrível que pareça, não chegaram a utilizar todos os meios disponíveis. Houve meios aéreos colocados à disposição da agência americana responsável pela resposta às emergências, a FEMA. Contudo não foram chamados porque não havia nenhuma base de dados que recolhesse o seu estado operacional, os contactos, a posição actual e se tinham tripulação disponível. E isto foi nos E.U.A. .

E se tivessemos uma catástrofe ambiental que nos obrigasse a proceder a evacuações de emergência de milhares de pessoas? Seríamos capazes de tomar as opções correctas?

4 comentários:

Consciência Critica disse...

caro Direct...
Nós já temos a nossa tragedia governamental, e dessa infelizmente não se vislumbra quem nos possa salvar!
Que fazemos ligamos à Protecção Militar?

E disse...

És um revolucionário... Não contes com isso. Como isto é uma democracia, não há desculpas. A tropa fica no quartel :-)

Agora, isto de estar em minoria na AR espelha bem o nosso comportamento. Se não estamos no Poder, estamos na m... É o que eu digo, o partido está mal habituado.

Eu não me sinto mal. Tenho sempre mil e uma coisas a fazer, não pelo partido mas pela sociedade. Se o PSD em Oeiras não me dá essa oportunidade, então que seja em outro lugar.

Capisce?

Isabel Magalhães disse...

Caro DC;

O capito!

Só não percebe quem não quer perceber!

Ou quem 'percebendo' tem outras 'na manga'!

*** :)

E disse...

Epá, tava a imitar os cromos do TSF. Só faltava dizer que era um koala gigante e falar da Carolina. Ver próximo compacto da TSF. eheheh