Na emergência médica, constatou-se que as probabilidades de uma vítima poli-traumatizada sobreviver, são elevadas se for medicamente assistida nos primeiros 60 minutos.
Embora esta análise esteja desprovida de qualquer certeza científica, notou-se um grande aumento da fatalidade nas pessoas a quem eram prestados cuidados médicos depois de 1 hora do sucedido. Pode-se explicar este facto pelo que, se o paciente for socorrido horas depois, os danos já estarão feitos, a eficácia da intervenção médica será muito mais reduzida e a hipótese de sobrevivência do traumatizado é diminuta.
Um cirurgião norte-americano especializado em cuidados médicos de emergência, Dr. Donald Trunkey, estipulou que aplicar a regra da "Hora Dourada" implicava que se transportasse o paciente para o sítio certo (centro de trauma capaz) no tempo certo (o mais rápido possível).
O centro de trauma é um local de resposta aos serviços de emergência médica, equipado para as fazer face. Para tal, deve ter pelo menos cirurgiões com especialidade neurocirúrgica, ortopédica, além dos especializados na área de cuidados críticos de saúde, queimados e cirurgia de emergência para operações como a angioplastia, na maior parte dos casos necessária para prestar assistência em casos como o - link não aconselhado a pessoas sensíveis - enfarte agudo do miocárdio, a principal causa de morte.
Se houvesse um centro de trauma de nível 2, acredito que a vítima de Odemira que faleceu de ataque cardíaco passadas 4H30 após declarada a urgência, teria maiores hipóteses de sobrevivência. Mas devido à falta de pessoal especializado no Hospital de Beja, a sua transferência para Lisboa era necessária. A essa altura já era tarde demais.
Mas não é só a existência de centros de traumas, a menos de uma hora, que possibilita a redução da mortalidade nestes casos. A existência de profissionais de assistência médica de primeira linha, na área de resposta às emergências médicas, bem formados e aptos a responder a estes casos, são muito importantes.
Distribuídos pelo INEM, Bombeiros, Cruz Vermelha e outras empresas privadas, existem à volta de 45000 profissionais de saúde na área de emergência médica, totalmente dedicados ou em regime de voluntariado, e têm sido o garante do socorro de doentes e sinistrados. Será a estes que se deve investir na sua formação profissional, educação, treino e avaliação, de modo a estarem aptos para este serviço.
Para além do investimento em "capital humano", também era bom acabar de vez com os corporativismos, personalizado neste Sindicatos dos Enfermeiros, que chamam a si e só a si a responsabilidade de prestação de cuidados médicos de emergência com vista a arranjar mais umas vagas "por decreto" para a sua classe profissional, descurando que eles próprios, os enfermeiros, não podem estar em todo o lado. Portugal não precisa deste tipo de comportamentos e atitudes. Já é hora de acabarem, não acham?
Embora esta análise esteja desprovida de qualquer certeza científica, notou-se um grande aumento da fatalidade nas pessoas a quem eram prestados cuidados médicos depois de 1 hora do sucedido. Pode-se explicar este facto pelo que, se o paciente for socorrido horas depois, os danos já estarão feitos, a eficácia da intervenção médica será muito mais reduzida e a hipótese de sobrevivência do traumatizado é diminuta.
Um cirurgião norte-americano especializado em cuidados médicos de emergência, Dr. Donald Trunkey, estipulou que aplicar a regra da "Hora Dourada" implicava que se transportasse o paciente para o sítio certo (centro de trauma capaz) no tempo certo (o mais rápido possível).
O centro de trauma é um local de resposta aos serviços de emergência médica, equipado para as fazer face. Para tal, deve ter pelo menos cirurgiões com especialidade neurocirúrgica, ortopédica, além dos especializados na área de cuidados críticos de saúde, queimados e cirurgia de emergência para operações como a angioplastia, na maior parte dos casos necessária para prestar assistência em casos como o - link não aconselhado a pessoas sensíveis - enfarte agudo do miocárdio, a principal causa de morte.
Se houvesse um centro de trauma de nível 2, acredito que a vítima de Odemira que faleceu de ataque cardíaco passadas 4H30 após declarada a urgência, teria maiores hipóteses de sobrevivência. Mas devido à falta de pessoal especializado no Hospital de Beja, a sua transferência para Lisboa era necessária. A essa altura já era tarde demais.
Mas não é só a existência de centros de traumas, a menos de uma hora, que possibilita a redução da mortalidade nestes casos. A existência de profissionais de assistência médica de primeira linha, na área de resposta às emergências médicas, bem formados e aptos a responder a estes casos, são muito importantes.
Distribuídos pelo INEM, Bombeiros, Cruz Vermelha e outras empresas privadas, existem à volta de 45000 profissionais de saúde na área de emergência médica, totalmente dedicados ou em regime de voluntariado, e têm sido o garante do socorro de doentes e sinistrados. Será a estes que se deve investir na sua formação profissional, educação, treino e avaliação, de modo a estarem aptos para este serviço.
Para além do investimento em "capital humano", também era bom acabar de vez com os corporativismos, personalizado neste Sindicatos dos Enfermeiros, que chamam a si e só a si a responsabilidade de prestação de cuidados médicos de emergência com vista a arranjar mais umas vagas "por decreto" para a sua classe profissional, descurando que eles próprios, os enfermeiros, não podem estar em todo o lado. Portugal não precisa deste tipo de comportamentos e atitudes. Já é hora de acabarem, não acham?
1 comentário:
............ somos mesmo um país pequeninino! q tristeza!
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